quarta-feira, 13 de outubro de 2010

I – Composição do vinho. Seu valor alimentar e higiênico.



O vinho tem uma composição muito complexa: álcoois variados, especialmente álcool etílico, glicerina, ácidos, éteres, matérias corantes naturais, matérias péticas, elementos minerais, vitaminas água, etc.
                             O álcool é um elemento característico do vinho. O teor alcoólico do vinho exprime-se habitualmente pelo volume deste produto (C2,H5,OH) contido em 100 volumes de vinho. Assim quando se diz que um vinho tem 10graus centesimais, isso quer dizer que em 100 cm3 de vinho existem 10 cm3 de álcool, ou seja cerca de 80grs. Por litro.
                             Nos vinhos comuns, a graduação alcoólica é de 9 a 12 graus e não está necessariamente relacionada com a qualidade.
                             Alguns vinhos especiais têm uma elevada graduação alcoólica (17 a 22 graus) por lhes ter sido acrescentada aguardente ou álcool no decurso do processo de fabrico (ex.Porto e Madeira).
                             As aguardentes têm uma graduação alcoólica compreendida entre 35 e 60 graus centesimais. Por motivo da sua proveniência e sistema de fabrico, os produtos vínicos evoluem ao longo dos anos, podendo melhorar ou piorar de qualidade, conforme as suas características e cuidados que lhes sejam dispensados.
Em Portugal, como em muitos outros países (França Itália Espanha, Etc. – de uma maneira geral em toda a Europa), não se consebe uma refeição sem vinho. Na América, e muito particularmente na Amárica Latina, também o uso do vinho tende a generalizar-se ou, pelo menos, a aumentar, dadas as suas propriedades.
                             O vinho é, na verdade, segundo uma frase de Pasteur que ficou para a posteridade, “a mais agradável e sã das bebidas” – e ,também , o complemento indispensável de uma boa refeição .O uso regular do vinho pode até constituir um eficaz antídoto do alcoolismo, que tem geralmente a sua origem no consumo imoderado de bebidas de mais elevada graduação alcoólica.
                             O vinho tem, pois, grande interesse alimentar, pelas suas propriedades hidratantes, estimulantes, tônicas, anti-sépticas, etc. Pode, como bebida, ser consumido em espécie ou entrando na composição de cocktails.também tem aplicação em muitos pratos e molhos de culinária.
        Vinho pode ainda ser usado em terapêutica, sobretudo quando adicionado de alguns produtos dietéticos e medicinais (vinhos quinados, etc.)

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