sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carreiras: veja os 7 pontos que podem limitar o seu crescimento profissional


Talento, competências, planejamento, foco, networking. Veja os elementos que podem barrar o seu desenvolvimento

Ao longo da carreira, diversos elementos devem ser considerados para que o profissional tenha mais chances de ser bem-sucedido. Nessa trajetória, porém, há alguns pontos que simplesmente limitam o sucesso profissional. Você sabe quais são eles?

A equipe InfoMoney contou com a ajuda do diretor de ações estratégicas da ABRH-BA (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Remulo Farias, e da vice-presidente de capacitação profissional da ABRH-RS, Heloisa Amaral, para elaborar uma lista com os pontos que podem impedir seu crescimento profissional. Confira:

1. Falta de autoconhecimento - Farias explica que, para o profissional ter mais chances de ser bem-sucedido, ele precisa se certificar de que suas competências comportamentais estão de acordo com as habilidades exigidas para trabalhar em determinado ramo.

Existem dois tipos de competências: as técnicas e as comportamentais. As do primeiro tipo são aquelas que podem ser desenvolvidas em cursos, por exemplo. Já as comportamentais estão mais ligadas aos talentos das pessoas. Na prática, se o profissional pensa em trabalhar na área de comunicação, ele tem de ter interesse e facilidade para se relacionar com as pessoas, ou seja, ter essa competência comportamental. Sem o autoconhecimento, não é possível identificar suas competências.

2. Não identificar seus talentos - antes de escolher uma profissão, alguns estudantes costumam testes vocacionais, que indicam se eles têm jeito para ser advogado, engenheiro ou administrador, por exemplo. A questão é que qualquer pessoa pode se adequar a qualquer profissão, pois todas as áreas possuem um leque muito grande de atuação.

Por exemplo, é possível estudar Medicina sem necessariamente ter de trabalhar em hospital; você pode ser um professor ou mesmo um pesquisador. Quem cursa Administração de Empresas pode seguir uma carreira na área financeira, de recursos humanos, marketing e vendas, entre outras.

“Nem todas as pessoas que fizeram Engenharia Civil se darão bem como mestre de obra, eles podem ser professores, podem trabalhar em escritórios desenvolvendo projetos”, diz Farias. O importante é descobrir qual o seu talento e como você vai atuar naquela área. “Não adianta nada contra a corrente”.

3. Sem planejamento pessoal - é preciso saber aonde se quer chegar, mesmo que você tenha de realizar alguns ajustes ao longo da carreira. “É melhor definir um objetivo, mesmo que tenha que ajustá-lo algumas vezes, do que nem saber o que você quer”, lembra Farias.

Em relação ao planejamento pessoal, Farias ainda faz duas considerações. Em primeiro lugar, ele serve para mostrar se você está indo bem, já que é possível traçar um horizonte e fazer comparações. “Quando uma pessoa lhe pergunta como foi seu dia e você responde que foi produtivo, é preciso saber produtivo em relação a quê?”, analisa Farias. Com a carreira é a mesma coisa, ou seja, ela está indo bem em relação ao planejamento que você fez?

Em segundo lugar, Farias comenta que a maioria das pessoas erra, ao separar as diversas esferas da vida. Não se deve pensar em vida profissional, espiritual, familiar e qualidade de vida como elementos separados. “Quando você sai de casa para ir ao trabalho, você não deixa a família, e quando você chega em casa depois do trabalho, você também não deixa sua profissão de lado”. Um bom planejamento pessoal contempla tudo.

4. Competência técnica - para crescer profissionalmente, você precisa assumir cargos cada vez mais estratégicos e, para isso, é preciso desenvolver as competências técnicas, por meio de cursos, de especializações, graduações, pós-graduações, enfim, o que for necessário para assumir o cargo seguinte.

Heloisa explica que um dos grandes fatores que limitam o crescimento profissional é justamente não estar pronto para o cargo seguinte. É preciso analisar o que a posição exige, seja em termos de escolaridade, experiência ou línguas. “Se você não responder aos requisitos mínimos para subir de cargo, você dificilmente vai crescer profissionalmente”, diz Heloisa.

Na prática, se você é um analista e o próximo cargo é coordenador, não adianta ser apenas um bom analista; você precisa ver o que o mercado está exigindo para que você se torne um coordenador e se preparar para isso.

5. Errar ao definir o sucesso - a pergunta é simples: “o que é sucesso para você?”. Farias explica que muitas pessoas erram ao tentar definir o que o sucesso representa para elas, já que na maioria das vezes acreditam que sucesso está relacionado com fama e dinheiro. “Sucesso é estar, a cada instante que você vive, mais próximo do que você queria ser e ter”.

6. Não desenvolver as competências comportamentais - de acordo com Heloisa, a inteligência emocional, que pode e deve ser trabalhada e desenvolvida ao longo da trajetória profissional, pode limitar o crescimento dos indivíduos.

É preciso desenvolver uma visão estratégica, saber lidar com pessoas, administrar conflitos, trabalhar sob pressão. Esses pontos vão ser importantes para profissionais de qualquer área. “Ter uma visão mais sistêmica, mais estratégica, vai ajudá-lo no crescimento”, diz Heloisa.

7. Fraca rede de contatos - o profissional deve estar sempre preocupado com sua rede contatos, o famoso networking. Essa rede pode promover muito o crescimento, principalmente ao oferecer oportunidades

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

2012, 2013 - 2014 – COPA DO MUNDO E A TERCEIRIZAÇÃO – OU NÃO.

Temos tempo, muito ou nem tanto depende de como tudo for encarado faltam quase dois anos e meio para Junho de 2014 –E só para lembrar: "Tudo o que é fácil fazer, é muito mais fácil Não Fazer". O Mês fatídico que além de tudo parece ser um só, ou será que não. Isso depende apenas e tão somente de Você Empresário e da forma como está olhando e conduzindo o seu negócio.
Aqui eu quero me dirigir aos empresários de HOTELARIA, pois os que se decidiram pela hospedaria, sucesso, realmente nada contra, mas eu sou um HOTELEIRO.
Publiquei dois artigos e posso publicar mais 200 em que me coloco contra a terceirização, para mim, além de uma demonstração de falta de profissionalismo por parte dos “hoteleiros”, é uma imensa falta de respeito pela nossa razão de ser: O SENHOR HOSPEDE.
Não é novidade para mim, e está claro na maioria das publicações sobre o assunto que os “serviços” ou pela automação, que é muito bem vinda ou mesmo e principalmente pela falta de instrução sobre o assunto a área de serviços em especial a delicada área de Alimentos e Bebidas, está cada vez mais assustando os “ditos profissionais” que nem sequer percebem que, se há empresas que querem explorá-las é porque elas são rentáveis. Não, Alimentos e Bebidas não é um problema, é uma empresa dentro de outra tem seus custos, sua mão de obra, seu plano de contas e tudo o mais que é necessário para a Boa Gestão de uma empresa, e isso além de FUNDAMENTAL é PRIMORDIAL.
Há cursos profissionalizantes, estes mostram ao mercado cabalmente que formam e bem “quase profissionais” que aprenderam certo, coisas necessárias, mas não aprenderam tudo, e como vêem para um contexto onde a falta de profissionalismo é gritante, acabam se perdendo bons futuros profissionais que, na maioria das vezes até a contra gosto mudam de profissão o que é lamentável.
Aqui eu convoco não só os Empresários do ramo HOTELEIRO os que querem realmente ser Hoteleiros, mas também os colegas, consultores da Boa Escola que conhecem serviços e gestão, para que montemos Cursos e Consultorias para tratar e trabalhar as equipes de Serviços em todas as áreas da Hotelaria, não só serviços como GESTÃO. Pois programas existem que pelo que me é dado entender marginalizam algumas áreas isso porque há muito elas vêem sendo mal trabalhadas e segundo alguns, dando prejuízos, mas é natural, empresa para dar lucro precisa Administração consciente e em alguns casos o serviço é FUNDAMENTAL, em Hotelaria SEMPRE .
HOTELEIROS – EMPRESÁRIOS Acreditem tudo num hotel á Lucro, e para os Senhores é muito mais conveniente e rentável investir no preparo de pessoal do que terceirizar serviços o que normalmente fica muito mais caro do que inicialmente se percebeu, uma vez que depõem contra o Nome e a imagem da Empresa.
Vai haver quem diga, é eu treino o meu pessoal, gasto com eles e depois vão para o concorrente. Ou não!!! Há muitas formas lucrativas de segurar o profissional, é questão de se saber lidar com elas, e acreditem são mais simples e baratas do que possam pensar.
Por favor, pensem e não cheguem a 2014 decepcionando tudo e todos e principalmente Se decepcionando já que isso seria opção pessoal. Há tempo para consertarmos a Hotelaria Nacional, principalmente a mais importante no momento, a das cidades onde a COPA 2014 se realizará.
A Terceirização e a aparente vantagem esbarra em algo mais ou menos assim:
Terceirização, é uma prática legalizada há muito se eu não estou errado desde a década de 80. Tudo isso começou em função da indústria Automobilística, e embora eu não seja advogado mas sou um Gestor Hoteleiro, tanto quanto me é dado saber trata-se de uma atividade totalmente legalizada e normatizada para os serviços de: Limpeza, conservação e segurança.

A maioria os acontecimentos com este tipo de terceirização tem amparo legal e o contratante não em problemas com CLT. Será? Conheço um caso recente de uma empresa que terceirizava serviços dos caixas 24 hrs, para Bancos, e mesmo com o amparo da Sumula 331 do TST, a C.E.F. teve que pagar os funcionários que a empresa deixou de indenizar corretamente..

Fora estes não sei se há mais algum caso mas acho que mais um. Se os administradores (terceirizada) do seu restaurante vierem a falir, não importa as clausulas do contrato que você e seus advogados fizeram, a contratante vai acabar arcando com todos os encargos trabalhistas e previdenciários daqueles que, embora “vinculados” a outra empresa prestavam serviços à sua. Onde está a tão falada vantagem de redução de folha? Pode não acontecer.

Ou seja ter uma empresa de terceirização é um grande negócio o risco é todo do outro.

TERCEIRIZAR ALIMENTOS E BEBIDAS NÃO.

PROFISSIONALIZAR-SE SIM.

sábado, 7 de janeiro de 2012

HOTELARIA OU HOSPEDARIA II ( terceirização)

TERCEIRIZAÇÃO NECESSIDADE OU COMODISMO
(Hotelaria ou Hospedaria II)
O QUE SERÁ QUE QUALQUER UM DELES DIRIA. De uma coisa estou certo FICARIAM INDIGNADOS.
Escrevi um destes dias um artigo onde deixo claro o porquê.
Há aparentemente grandes empresas hoteleiras que optam simplesmente por terceirizar serviços importantes, aqueles que além de estar ligados com o bem estar do Senhor Hospede, são serviços sabidamente rentáveis ainda que pese a opinião de alguns em contrário, depois hoteleiro que só vende cama não é hoteleiro é HOSPEDEIRO. Hotelaria é Atendimento e Serviço.
Vemos hoje, e nem vou falar dos que estão virados diretamente para a Rua, mas sim dos localizados em Shopping Centers, inúmeros tipo de restaurantes, reparem não vou me referir só aos “fast food’s” já que o lucro estes é bem diferente.
E falo dos Shoppings por um motivo muito simples os aluguéis são mais caros, além de algumas outras taxas que não há os restaurantes voltados para a rua, falo disto com a autoridade de quem gerenciou redes, algumas das quais tinham casas também nos shoppings.
Quando um “restauranteur” (termo francês que indica profissional de restauração – ou – restaurante)abre um estabelecimento, ele sabe que vai ter um lucro mensal de 33,33% e se assim não for, vai fazer movimento, manipular números e vender. Acreditem há incautos que caiem nessa, sempre haverá.
Para que não fique dúvida sobre este quadro, vamos usar números redondos. Se ao final de um mês o proprietário investiu R$. 300.000,00 – Vão sobrar para ele com certeza depois de tudo pago inclusive impostos de toda a natureza. R$. 100.000,00. Isto é lei no Ramo e é lei há pelo menos 30 Anos.
Na maioria dos casos este lucro é maior, você agrega valor, sofistica serviço e majora os preços, é natural, não há porque eu beber meu vinho em um copo qualquer e pagar a mesma coisa do que se este me for servido na taça de cristal certa.
Os restaurantes de Hotel que eu Administro isso estaria numa classificação de 4 e 5 estrelas, estão com certeza numa categoria acima do normal, então porque terceirizar? Ou alguém imagina que a empresa que toma esta locação vai ter prejuízo? Não, não vai, vai administrar com a competência dela que infelizmente, na maioria das vezes deixa a desejar para o Nosso Hospede.
A área de Alimentação em um Hotel é uma empresa inserida num contexto, a primeira coisa que precisamos entender é que é uma fonte de receita e que esta precisa ser trabalhada como tal e o departamento de Marketing e Vendas precisa aprender a promover.
A primeira gerência de Hotel que eu assumi no Brasil, já lá se vão alguns anos, era na Cidade de Curitiba, considerada até hoje cidade laboratório. Eu vinha de fora e assumi a Gerencia comercial. No 2º mês coloquei o problema: Um dos mais requintados restaurantes da cidade, com uma vista panorâmica maravilhosa, com talheres e copos de 1º Mundo, tudo de altíssima qualidade, não dava lucro. Aí eu tive meu primeiro contato com o Comodismo Nacional ou como eu digo a falta de conhecimento de pessoas, mercados e o que fazer com eles, disseram-me, Rui aqui é assim o restaurante temos que ter por causa da classificação, mas restaurante de hotel ninguém freqüenta. Eu tinha duas alternativas, acreditar e me acomodar (a mais simples) ou chamá-los de incompetentes sem abrir a boca, preferi a segunda.
Além do Melhor cozinheiro da cidade, eu tinha um GRANDE MAITRE, como não conhecia a cidade, estava chegando, disse para o maitre, amigo me ajuda depois do seu expediente me dá umas duas horas vamos promover o restaurante. Encurtando. Três meses depois precisei rever e aumentar o quadro de funcionários do restaurante e passei a ter uma empresa que dava lucro, além de provar que não era verdade, que as pessoas freqüentavam sim restaurante de hotel, o cliente existia ninguém tinha dito isso a ele, que restaurante de Hotel é Muito melhor, compensa pagar um pouco mais.
Gerenciei depois outro Hotel em Curitiba, o restaurante não era tão sofisticado e o acesso era mais fácil, difícil mente havia um dia de semana em que em algum horário não tivesse fila de espera para o almoço, neste o Jantar também funcionava muito bem.
TERCEIRIZAÇÃO NÃO – TRABALHO CONSIENTE E PROFISSIONAL – ISSO SIM.