A classificação dos produtos vínicos pode ser feita sob vários pontos de vista. No caso presente tem grande interessa a que os separa em:
Vinhos comuns ou de mesa | Vinhos espumantes e espumosos |
Vinhos generosos, licorosos e outros de elevada graduação alccolica; | Aguardentes |
Vinhos comuns ou de mesa
Vinhos espumantes e espumosos
Vinhos generosos, licorosos e outros de elevada graduação alccolica;
Aguardentes,
Os vinhos comuns ou de mesa, são os que têm uma graduação alcoólica normelmente não superior a 13 graus, sem anidrido carbônico em dissolução, ou então com pequena percentagem de gás, dizendo-se neste caso que têm agulha ou são levemente gasosos, ou chamando-se mesmo frisantes. Dos vinhos que não revelem possuir qualquer gás em dissolução pode-se dizer que são tranqüilos. Uns e outros, se não manifestarem ao paladar um carácter de doçura, dizem-se secos; caso contrário são chamados de doce ou adamados.
Os vinhos, de uma maneira geral, quanto à cor podem ser brancos, palhetes, claretes ou rosados(rosê) ou tintos. Os vinhos rosados típicos não são apenas caracterizados pela cor, mas também pelo fato de serem provenientes de uvas tintas, usando o processo de fermentação dos vinhos brancos.
Os vinhos espumantes e espumosos são caracterizados pela produção de espuma abundante e persistente, devido a forte desprendimento de anidrido carbônico quando se procede à abertura das garrafas que os contêm. A designação de espumante natural é apenas reservada aos vinhos deste grupo, preparados pelos métodos clássicos de uma segunda fermentação alcoólica, em garrafas ou em outros recipientes fechados.
Quando o anidrido carbônico, no todo ou em parte, tiver sido adicionado por meio de aparelhos apropriados os vinhos dizen-se espumantes gaseificados,ou simplesmente gaseificados.
Da rotulagem destes vinhos constam indicações complementares sobre a sua forma de preparação, mas, como se compreende,os de maior interesse, os únicos verdadeiramente dignos de serem servidos numa refeição de convidados, são os espumantes naturais, e, destes, os preferidos são os preparados pelo método champanhês,em que a fermentação é feita em garrafa.
Estes vinhos, com uma graduação alcoólica média de 11,5 graus, podem ser apresentados sem qualquer vestígio de açúcar, ou com este em maior o menor quantidade (secos doces, etc.).
Os vinhos generosos e licirosos e outros de elevada graduação alcoólica são os desprovidos de anidrido carbônico, com elevada graduação alcoólica (17 a 22 graus), resultante da adição, durante o processo de fabrico, de aguardente ou álcool. Em Portugal, dizen-se generosos quando provenientes das regiões demarcadas do Douro (vinho do Porto), da Madeira, de Carcavelos e do Moscatel de Setúbal.
Neste mesmo grupo incluem-se também os vinhos aromatizados,abrangendo vermutes, amargos, quinados, etc.
Estes vinhos podem também ser apresentados em vários graus de doçura e, assim, servirem como aperitivos ou para acompanharem a sobremesa.
Podem ainda ser referidos as jeropigas e abafados, que são os produtos do mosto da uva adicionado de aguardente vínica antes de começar a fermentação no seu início, de modo que a mesma não se possa desenvolver ou tersistir.
Do grupo das aguardentes incluem-se as aguardentes vínicas e as aguardentes de bagaço ou bagaceiras.
As aguardentes vínicas quando envelhecidas em cascos de carvalho adquirem, por influência da própria madeira e do tempo, caracteristias especiais, sendo correntemente designadas por aguardentes velhas ou preparadas ou ainda por Brades (Brandyes).
As garrafas dos Brades são frequentemente assinaladas por uma ou mais estrelas e certas letras, que no seu verdadeiro sentido, têm o seguinte significado:
1 Estrela- Fina com < de 10 anos de idade | 2 Estrelas – Superfina, com 10 anos de idade; | 3 Estrelas Extrafina com 10 a 15 anos de idade; |
V.O.- Very Old c/ 15 a 20 anos de idade; | V.S.O.- Very Superior old c/ 25 anos de idade; | V.S.O.P.- Very superior old pale (muito Sup.Vlh. p/corada;c/ 30 anos; |
X.O.Extra Velha com pelo menos 40 anos de idade |
Para além das designações e indicações atrás referidas empregam-se correntemente na apreciação dos produtos vínicos termos e expressões com significados precisos, que muito ajudam a compreender e explicar as suas características. Os apreciadores,usam, pois, de um verdadeiro vocabulário especializado, que em inúmeras tentativas se tem procurado internacionalizar.
Sai do âmbito deste trabalho a enumeração dos vários termos de prova e apreciação. Alguns, porém, estão de tal modo generalizados que emporta conhece-los e explica-los.Adiante referem-se, pois,os qualificativos mais correntes. Antes porém importa salientar que a própria apreciação dos produtos vínicos deve obedecer a certas regras.
Se são servidos em garrafas originárias, a primeira atenção deve dirigir-se à própria garrafa...Quando no copo, a vista intervem em primeiro lugar para apreciar a cor e aspecto geral. Vem em seguida o nariz, porque o vinho aspira-se e aprecia-se enquanto se faz girar docemente o copo entre os dedos e se prepara o palato.Quanto à cor os vinhos podem ser, como se disse, tintos, rosados claretes ou palhetes e brancos. Para exprimir as diferentes tonalidades dos vinhos tintos usam-se entre outros, os seguintes termos: retinto, tinto ,rubi,tinto alourado, casca de cebola, alourado. Para os vinhos brancos: branco-pálido, citrino, branco-palha, branco-doirado, etc. Os vinhos rosados claretes ou palhetes podem ser mais ou menos corados de vermelho e, assim, considerados também como vinho tinto de fraca coloração.
Como se sabe, a coloração não se mantém imutável, pois a tonalidade varia com o tempo.
No aspecto, engloba-se a limpidez,a viscosidade e nos vinhos novos a espuma ou rama.Quanto à limpidez, os vinhos podem ser brilhantes, límpidos, encobertos, irizados,enevoados, sujos ou turvos. Por viscosidade entende-se a maior ou menor aderência do vinho ao copo, e que está intimamente ligada à intensidade com que se forma, junto às paredes a chamada lágrima, de grande interesse especialmente nos vinhos licorosos. A espuma ou rama pode ser apreciada quanto à cor (incolor, esbranquiçada, rósea,vermelha, etc.) e quanto à natureza (fina, grossa, etc.).
Pelo olfato aprecia-se o aroma geral e os diferentes cheiros.
Ao falar-se do aroma dos vinhos tintos usa-se freqüentemente a palavra bouquet, mas existe diferença entre os dois termos: o aroma provem essencialmente das essências preexistentes na própria uva que deu origem ao vinho, e que podem ser notadas no mesmo (moscatel, malvasia), ao passo que o bouquet, resulta da combinação das diferentes essências no decurso da evolução do vinho,podendo assim ser mais ou menos assentuado. A apreciação dos vinhos brancos é usualmente feita pelo perfume, que pode ser mais ou menos intenso.
Para exprimir os bons cheiros usam-se termos como:vinoso, neutro, particular (a flore a fruto, etc.). Para os maus cheiros: a casco, a rolha, a mofo ou bafio,a terra, avinagrado, a enxofre, etc.
Os caracteres gostativos são revelados pelo paladar. Sob este aspecto, os vinhos devem ser apreciados especialmente quanto à doçura,quanto à adstringência,quanto à acidez e quanto ao corpo.
Conforme os vinhos não tenham qualquer vestígio de açúcar ou o apresentem em maior ou menor quantidade, assim os vinhos se dizem brutos (apenas em relação aos espumantes), extra-secos, secos, meio-secos ou meio-doces,doces e muito doces ou ajerupigados. Tal como em relação à doçura, também a adstringência e a acidez devem ser olhadas pelo lado negativo ou positivo.
Os vinhos não adstringentes dizem-se macios,suaves, aveludados ou redondos. Os vinhos adstringentes são também considerados ásperos ou duros.
Quanto à acidez os vinhos podem ser chatos ou insípidos, frescos, acidulados e ácidos.Os vinhos bastante ácidos ao paladar são também às vezes considerados verdes,verdascos ou averdiscados. A palavra “verde”deve porem, ser reservada para designar os vinhos típicos do Nordeste do País (Portugal) e da região dos Lafões (Beira Alta). O corpo representa sensação de enchimento e riqueza alcoólica do vinho ao paladar.E, assim, os vinhos podem ser muito ou pouco encorpados. Os pouco encorpados são também chamados leves ou ligeiros.
Às vezes emprega-se o termo capitoso para designar os vinhos que,pela riqueza em matérias espirituosas, sobem facilmente à cabeça.
Para exprimir a boa sensação geral do vinho usam-se correntemente termos como fraco e harmonioso.
Como se compreende, um vinho pode apresentar sabores defeituosos. O facto exprime-se referindo o sabor encontrado: a podre a rolhe, etc.
Alguns vinhos brancos com o envelhecimento adquirem uma cor característica e sabor parecido com o da madeira. Neste caso dizem-se madeirizados.
Sai do âmbito deste trabalho a enumeração dos vários termos de prova e apreciação. Alguns, porém, estão de tal modo generalizados que emporta conhece-los e explica-los.Adiante referem-se, pois,os qualificativos mais correntes. Antes porém importa salientar que a própria apreciação dos produtos vínicos deve obedecer a certas regras.
Se são servidos em garrafas originárias, a primeira atenção deve dirigir-se à própria garrafa...Quando no copo, a vista intervem em primeiro lugar para apreciar a cor e aspecto geral. Vem em seguida o nariz, porque o vinho aspira-se e aprecia-se enquanto se faz girar docemente o copo entre os dedos e se prepara o palato.Quanto à cor os vinhos podem ser, como se disse, tintos, rosados claretes ou palhetes e brancos. Para exprimir as diferentes tonalidades dos vinhos tintos usam-se entre outros, os seguintes termos: retinto, tinto ,rubi,tinto alourado, casca de cebola, alourado. Para os vinhos brancos: branco-pálido, citrino, branco-palha, branco-doirado, etc. Os vinhos rosados claretes ou palhetes podem ser mais ou menos corados de vermelho e, assim, considerados também como vinho tinto de fraca coloração.
Como se sabe, a coloração não se mantém imutável, pois a tonalidade varia com o tempo.
No aspecto, engloba-se a limpidez,a viscosidade e nos vinhos novos a espuma ou rama.Quanto à limpidez, os vinhos podem ser brilhantes, límpidos, encobertos, irizados,enevoados, sujos ou turvos. Por viscosidade entende-se a maior ou menor aderência do vinho ao copo, e que está intimamente ligada à intensidade com que se forma, junto às paredes a chamada lágrima, de grande interesse especialmente nos vinhos licorosos. A espuma ou rama pode ser apreciada quanto à cor (incolor, esbranquiçada, rósea,vermelha, etc.) e quanto à natureza (fina, grossa, etc.).
Pelo olfato aprecia-se o aroma geral e os diferentes cheiros.
Ao falar-se do aroma dos vinhos tintos usa-se freqüentemente a palavra bouquet, mas existe diferença entre os dois termos: o aroma provem essencialmente das essências preexistentes na própria uva que deu origem ao vinho, e que podem ser notadas no mesmo (moscatel, malvasia), ao passo que o bouquet, resulta da combinação das diferentes essências no decurso da evolução do vinho,podendo assim ser mais ou menos assentuado. A apreciação dos vinhos brancos é usualmente feita pelo perfume, que pode ser mais ou menos intenso.
Para exprimir os bons cheiros usam-se termos como:vinoso, neutro, particular (a flore a fruto, etc.). Para os maus cheiros: a casco, a rolha, a mofo ou bafio,a terra, avinagrado, a enxofre, etc.
Os caracteres gostativos são revelados pelo paladar. Sob este aspecto, os vinhos devem ser apreciados especialmente quanto à doçura,quanto à adstringência,quanto à acidez e quanto ao corpo.
Conforme os vinhos não tenham qualquer vestígio de açúcar ou o apresentem em maior ou menor quantidade, assim os vinhos se dizem brutos (apenas em relação aos espumantes), extra-secos, secos, meio-secos ou meio-doces,doces e muito doces ou ajerupigados. Tal como em relação à doçura, também a adstringência e a acidez devem ser olhadas pelo lado negativo ou positivo.
Os vinhos não adstringentes dizem-se macios,suaves, aveludados ou redondos. Os vinhos adstringentes são também considerados ásperos ou duros.
Quanto à acidez os vinhos podem ser chatos ou insípidos, frescos, acidulados e ácidos.Os vinhos bastante ácidos ao paladar são também às vezes considerados verdes,verdascos ou averdiscados. A palavra “verde”deve porem, ser reservada para designar os vinhos típicos do Nordeste do País (Portugal) e da região dos Lafões (Beira Alta). O corpo representa sensação de enchimento e riqueza alcoólica do vinho ao paladar.E, assim, os vinhos podem ser muito ou pouco encorpados. Os pouco encorpados são também chamados leves ou ligeiros.
Às vezes emprega-se o termo capitoso para designar os vinhos que,pela riqueza em matérias espirituosas, sobem facilmente à cabeça.
Para exprimir a boa sensação geral do vinho usam-se correntemente termos como fraco e harmonioso.
Como se compreende, um vinho pode apresentar sabores defeituosos. O facto exprime-se referindo o sabor encontrado: a podre a rolhe, etc.
Alguns vinhos brancos com o envelhecimento adquirem uma cor característica e sabor parecido com o da madeira. Neste caso dizem-se madeirizados.
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