sexta-feira, 30 de novembro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Porque as Coisas não dão Certo

Gestão Hoteleira Revenue Management ou não.
É perfeitamente compreensível que uma empresa em fase de implementação de um novo sistema que deve partir sempre de uma diretoria tenha reuniões onde são acertados os passos para que se chegue a um denominador comum e que todos trabalhem para um mesmo fim, é simples entender que, quando não temos uma meta onde quer que cheguemos, chegamos, e isso na maioria das vezes nos leva exatamente a lugar nenhum.
Isto posto entendemos que metas são importantes, elas devem existir ser tangíveis e perseguidas. Diz um dos maiores e melhores gestores hoteleiros do Mundo: “trace suas metas e passe por cima do que for preciso para atingi-las”. Isso é absolutamente correto e tangível, não fosse Ele um dos maiores.
Estas reuniões são necessárias e numa fase preliminar ocorrem em até duas vezes por semana, mas não se pode deixar a unidade ou unidades sem os gestores, ou seja, há PAPEL E LAPIS... OU CANETA – Word não serve, anotem-se os tópicos principais para discussão urgentes e que esta reunião não passe de 2 Horas, isso é um tempo absurdo. E hoje a maioria dos casos há como fazer muitas dessas reuniões em sistemas virtuais. Poupa-se tempo e produz-se eficiência.
Qualquer implantação precisa estar normatizada e isso faz parte do processo, e quando se tem uma rede o processo é o mesmo só que os fundamentos não mudam ou mudam pouco, mas há peculiaridades que são inerentes a cada Unidade. Então a normatização é importante, detalhada e precisa ser elaborada por profissionais competentes.
É muito comum hoje em dia se enviar uma correspondência para um hotel e esta demorar mais de 48 horas para ser respondida. Isto é uma demonstração de incompetência e falta de gestão gritante, eu diria até falta de respeito pelo possível futuro cliente e infelizmente é com o que mais nos deparamos.
Quando os gestores estão em reuniões que na sua maioria não levam a nada os hotéis estão perdendo para algum concorrente competente. Nunca levei mais de um período para responder a qualquer tipo de correspondência, e um período me refiro a 4 horas e tratando-se de algo que precisasse de um tempo mais, isso seria comunicado imediatamente e o prazo final para entrega da solicitação marcado e obedecido. Sem desculpas. Sempre ouvi dizer: “quem quer faz, quem não quer arruma desculpas”.
Mas vamos voltar às reuniões de implantação, estas que podem e às vezes acontecem inicialmente duas vezes por semana, se em seis meses não tiverem passado a acontecer duas vezes por mês, acredite algo está muito errado e se não for logo revisto com certeza vai dar muitos prejuízos. Porque o custo do ajuste só é aceitável se este vem para rentabilizar.
*    Tenha um cronograma do que tem que ser feito.
*    Ordene as tarefas e suas prioridades.
*    Deixe pré-agendadas as reuniões e seus tempos (substitua todas as que for possível por virtuais).
*    E trabalhe no sentido de seis meses depois de iniciado o processo você poder fazer apenas duas reuniões com dirigentes por mês e sugiro que uma seja virtual. Escolha bem seus colaboradores e deixe que mostrem resultados.
Não sugiro que façam o que eu fiz dezenas de vezes. Senhor Rui precisamos fazer uma reuniãozinha é urgente, mas rápida. “Desculpe aqui o urgente é o meu cliente, o Senhor Hospede, a razão de minha existência, assim que Ele não precisar de mim eu apareço.”
Há mas é o diretor que paga o seu salário, não ele só me repassa o que o hospede que eu cuido, volta e me recomenda aos amigos deixa para mim. Quem paga meu salário é o Senhor Hospede.
Fica o alerta. A maioria dos empreendimentos de Hoje não são o lucro que deviam por excesso de reuniões, ou por inoperância gerada pela falta de conhecimento e agilidade dos gestores e dos empresários e de responalidade dos gerentes.

domingo, 21 de outubro de 2012

No curso de Natal


Tive a honra de ficar hospedado num hotel com características muito especiais, O Praiamar Hotel. Um empreendimento competentemente gerenciado, pelo nosso Amigo Thales, em que pesem as dificuldades de mão de obra visíveis para profissionais experientes, mas que ele “artisticamente” consegue superar, e da única maneira que conheço competência atenção presença e muito trabalho, é mais difícil quando contamos com pouca gente especializada.
Alinhe-se a isso um espaço de eventos atuante onde mais de 4000 m² com espaços multifuncionais onde é possível fazer todo o tipo de evento. Não falta o que ali chamam espaços de Lazer onde na verdade são espaços arborizados e piscinas que dão ao ambiente um charme todo especial e, mesmo em Natal convidam o hospede a ficar pelo hotel o que é muito interessante em nossa profissão.

Como sozinho é muito difícil para não dizer impossível, Thales consegue a eficiente colaboração de outro profissional que por já sabe o que quer está se profissionalizando para quem sabe um dia assumir uma Gerência Geral de um hotel como aquele onde hoje, desempenha com muita desenvoltura o cargo de Gerente de hospedagem. Parabéns Eliseu.
Há dupla meus votos de merecido SUCESSO vocês fazem por isso o tempo todo e eu pude ver e perceber isso de perto.
Espaços de Lazer e Restaurantes:

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

GRAMADO....

Tornar-se-ia imperdoável, falar de Gramado sem antes agradecer a hospitalidade que tive no SIENA gramado por parte de todos e cada um de seus colaboradores, sem deixar de mencionar o já profissionalizado Carlos Augusto de quem conseguimos não só algum, como ainda a viabilização do novo curso em 8 de Outubro próximo desta vez ele prometeu participar.


Algumas peculiaridades que não deviam ser exclusivas. Vamos andar a pé pela cidade do Natal Luz, a Linda eu diria cada vez mais Lina GRAMADO? Se o motorista vir vc na entrada da passarela de pedestres, ele simplesmente para e espera vc atravessar, o máximo que vai acontecer é ele colocar o braço para fora para chamar sua atenção. A Isso chama-se EDUCAÇÃO. Afinal rezam as regras da boa convivência que o respeito deve ser sempre pelo menor.
O Restaurante da foto, não almocei lá porque já tinha minha ideia formada sobre o destino, mas ele mereceu toda a minha atenção. Afinal como amante da fotografia que sou estava preparando maquina pra mais uns clicks. Qual não foi meu espanto quando me aparece um garçom, sim, um garçom, não era o proprietário o gerente ou mesmo um Maitê que ali não me pareceu fazer-se necessário isto se não levarmos em conta que a maioria dos trajados de smoking qualquer semelhança com um Maitê é mera coincidência, mas, o rapaz me abordou e disse: “O senhor se importa de levar o nosso cartão, caso esteja na cidade e queira almoçar ou jantar, se não quiser dirigir nós mandamos buscá-lo e leva-lo de volta ao seu HTL.” Aqui alguns perguntariam, ou simplesmente diriam, mas e o custo disso? Bem vamos entender que tudo tem seu preço, mas quando vc é agraciado om serviços e principalmente atenção, paga agradece volta e o principal, comenta com os Amigos, e ate é honesto, olha o preço ate achei um pouco salgado, mas não descarto a possibilidade de voltar.
Estava numa cidade que infelizmente não parecia uma cidade Brasileira, Limpa, organizada, com trânsito educado. Enfim a mesma Gramado que eu não visitava há 15 anos, e onde voltarei em menos de 45 dias.
Já estou até ouvindo a conversa de alguns pseudo dirigentes: mas é uma cidade diferente, é uma cidade turística, é eu sei só que ela é diferente porque seus habitantes e dirigentes a tornaram diferente e depois ela se tornou turística, ela se tornou uma cidade sem problemas de ocupação hoteleira, há muitos pontos a seu favor? Há!!! Só que há 15 anos ainda não era assim, porque será?
Porque vc não tenta e Educa e organiza a sua cidade depois ela vai te agradecer, com a única coisa que parece interessar aos nossos administradores públicos – a arrecadação cada vez mais absurda de impostos que na maioria das vezes não se sabe para onde foi, ali não, a gente vê.
Bem hoje gramado é uma cidade que deveria servir de exemplo para muita gente e pelo que vi e ouvi é uma cidade que se profissionalizar sua hotelaria, vai ter retornos que eles mesmos nunca acharam possíveis, porque ali, como na maioria do Brasil, até as redes trabalham extraordinariamente num regime amador. Dá certo porque a Cidade ajuda. A profissionalização da Hotelaria de Gramado faria daquela cidade o que realmente merece, E naquele caso esta devia iniciar-se exatamente pelas redes.

OBRIGADO GRAMADO ATÉ À VOLTA E CONTINUE ASSIM. LINDA E ACOLHEDORA.



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sobre Revenue Management.-INFORMAÇÔES

Consultoria Hoteleira Plena
e Revenue Management há 30 Anos
CURSOS E TREINAMENTOS FECHADOS E ESPECÍFICOS 
O que é Revenue Management: - há a facção que defende que RM é a “arte” de disponibilizar: o Produto Certo – no momento certo - ao cliente certo – no preço certo – pelo canal certo.  Ainda que assim fosse ficaria a pergunta – como isso se faz?
Mas Revenue Management é uma disciplina da alta administração Hoteleira e não depende de ninguém menos que a direção e os gerentes gerais, como se trata de uma filosofia de gestão ela vai envolver todos os colaboradores e setores sempre que bem implementada, ou não é Revenue Management.
§  Então Revenue Management é: - A arte de maximizar os lucros, tendo por base a demanda de mercado, as previsões e a otimização de resultados, com base em cálculos matemáticos econômicos (e de inventário – de vendas).

O Quadro que apresento abaixo é por mim e outros especialistas usado, mas trata-se de uma análise esclarecedora elaborada pelos professores de MBA do ISCA.
Revenue Management não é para todos

·         - Revenue Management  é uma Cultura
·         - Revenue Management  é uma filosofia de Gestão
·         - Revenue Management  é estatística e matemática
·         - Revenue Management  é uma prática diária e continua
·        -Revenue Management   é muito analítico e pouco Comercial
·         -Revenue Management   é pragmatismo e assertividade
  • Revenue Management é por si só o inicio e o
fim de toda a Política/Modelo de negócio do Hotel

Isto posto entendemos que RM é muito mais que uma simples ferramentas para otimizar diárias. Então a Águia consultoria já reformulou o curso e a partir de São Paulo, no próximo dia 29 estaremos mostrando como se gerenciam e otimizam as receitas de Restaurantes – A & B e Eventos ou empresas de eventos.
Temos ministrado cursos sobre o assunto e estes capacitam nossos participantes a escolher e idealizar suas próprias ferramentas. Exatamente como diz a célebre passagem Bíblica: “Se deres um peixe a um homem, ele comerá uma vez, se o ensinares a pescar ele se alimentará toda a vida”.
Pela complexidade do sistema tenho visto e posteriormente assessorado a dificuldade que algumas pessoas da área comercial que veem participar de nossos treinamentos mostram dificuldade em implementar, já que este sistema não usa mais que 30% da área comercial, e esta se beneficia dos dados criados anteriormente, e fornece alguns dados para que o sistema se mantenha alimentado.
Vejamos o que diz a conclusão de um Catedrático de MBA em Revenue Management sobre o que é preciso para que o sistema tenha sucesso:
Como conclusão, importa referir que o sucesso de qualquer programa de gestão de receitas (Revenue Management) depende do compromisso e do apoio da alta direção da empresa, bem como do envolvimento e participação de todos os recursos humanos no desenvolvimento, implementação e controle do programa. Quando uma empresa implementa um sistema de gestão de receitas, está a adotar uma nova perspectiva sobre a forma como o seu negócio será conduzido. Este processo implica uma mudança significativa no foco da empresa, o que enfatiza a importância de planejar atentamente cada elemento do programa. O grau de sucesso a atingir com o mesmo dependerá do esforço efetuado nesta fase inicial.”
Para fundamentar a conclusão acima e depois de ministrar cursos desde Fevereiro sobre o assunto, estou sendo chamado pelas empresas que enviaram seus colaboradores, para que possa ministrar os cursos “in company” que teem como principal vantagem a possibilidade de se trabalhar com exemplos e números reais, além de trazer para o treinamento aqueles que são necessários à boa implementação do sistema.
Rui Silveira Cruz Ventura
41 9269 9401 - 96273529


domingo, 22 de julho de 2012

ViajaNet ou Estelionatários NET??? DECIDA.

A MINHA PERGUNTA É MUITO SIMPLES. Quando você compra um produto anunciado, paga e não recebe. Que nome isso tem? Em Portugal é Ladroagem, aqui popularmente é ROUBO - No direito - APROPRIAÇÃO INDÉBITA - E NO DIREITO CRIMINAL ESTELIONATO. Qualquer outro nome que me tenha passado desculpem Aí vai o que esse "ARREMEDO DE EMPRESA" está fazendo comigo: - A MENSAGEM COM A SOLUÇÃO SE FOSSE UMA EMPRESA IDÔNEA. "No dia 04 de Julho de 2012 eu comprei uma passagem Curitiba/Recife/Curitiba - Ao passar na TAM para retirar minha passagem deparo-me com uma situação no mínimo estranha senão e semelhante a Ilegalidade total. A VIAJANET vendeu a minha passagem para outra pessoa. A Senhora Astrogilda Pereira dos Santos, em outro trecho, descobri esse "ENGODO" às 11 horas de 5ª feira dia 19.07.2012. Aqui inicia a via-crúcis, a VIAJANET quer culpar a TAM que não tem culpa nenhuma do ocorrido foi a VIAJANET que vendeu a minha passagem a outra pessoa, é simples qualquer pessoa ou empresa consciente emite uma passagem quitando a pendência. No caso da VIAJANET é diferente, eles me disseram que a TAM levaria 2 horas para responder e me pediram para esperar até às 14 Hrs. que entrariam em contato com uma solução. Não, não entraram e eu liguei de novo às 14:30, pediram mais duas Horas que ligariam sem falta já que eu estava no aeroporto esperando. Não ligaram, eu chamei às 16h45min disseram que não tinham resposta da TAM (empresa que não tem culpa absolutamente do EMBRÓLIO criado pela ViajaNet.) Nesta hora prometeram entrar em contato comigo até Sexta feira dia 20 às 09h00min da manhã. Não, não entraram e isso não me surpreendeu, estou na presença de uma empresa VIGARISTA e IRRESPONSÁVEL. Mesmo assim eu Liguei às 10h00min, e mais uma vez tentaram arranjar um culpado a TAM quando na verdade o meu negócio foi com a VIAJANET e não com a TAM com quem nunca tive problema nenhum nem tentativa de "estelionato" (que é o nome que eu conheço para alguém que recebe de mim o valor de um produto e repassa esse produto a 3ºs, me deixando lesado.) Isto posto A VIAJANET tem até, 14 Horas de HOJE dia 21/07/2012 para me dar a solução do problema, ou seja, devolver a passagem que me ROUBOU. Esse é o nome popular para o que a VIAJANE fez comigo.
Como se não fosse suficiente, ainda não posso ligar, porque os telefones desse arremedo de empresa não recebem ligações de Celular e ou eu peço o telefone empresado a um amigo, ou não posso ligar e claro A VIAJANET que já mostrou total falta de respeito pelo consumidor não me LIGA. POR FAVOR, O MÍNIMO DE SERIEDADE. ONDE ESTÁ A MINHA PASSAGEM QUE VCS VENDERAM PARA OUTRO?
Se admitíssemos que o bilhete de nr.9572450483380 que era meu, foi-me enviado por e-mail tivesse sido vendido a outra pessoa e foi. Pela TAM, o que não parece possível. Uma empresa decente e HONESTA teria simplesmente emitido outro TICKET com o meu nome e trajeto. O QUE NÃO FIZERAM mesmo depois de terem conhecimento do DITO ENGANO há mais de 5 dias. Isso se chama APROPRIAÇÃO INDÉBITA. - EM LINGUAGEM CORRENTE - (ROUBO) RECEBERAM E NÃO ENTREGARAM.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MATÉRIA SOBRE A HOTELARIA NO RIO DE JANEIRO:

O Rio de Janeiro e a Hotelaria Nacional Manchete da matéria no Jornal do Comercio: “Maioria dos estrangeiros que participaram da Rio+20 quer voltar ao Brasil.” 
O Rio, porque o Rio, sim eles dizem ter a melhor Hotelaria do Brasil, pessoalmente sei que a Rede Nacional que apresenta os Melhores serviços de Hotelaria não está no Rio, e em que pese a opinião de alguns colegas que o mercado tem que se aproveitar de seus picos eu não concordo com isso, pelo menos não como o Rio fez, é contraproducente, o hoteleiro assim como qualquer empresário consciente sabe quanto quer ganhar, não vejo problema nenhum em eventualmente usar algumas oportunidades, mas considero uma vergonha o que aconteceu com a hotelaria e serviços no Rio quando da Rio+20, uma garrafa de água R$.5,00 segundo a pesquisa referida pela reportagem. 
Acha isso normal, demagogo, acha normal porque não foi você que pagou se fosse não acharia. Então vamos respeitar a isonomia. O Rio de Janeiro claramente tem espaço para mais hotéis, mas o que aquele mercado realmente precisa é de Hoteleiros Profissionais de Verdade eu sei que são poucos, raros e não estão disponíveis, que saibam para onde estão levando seus empreendimentos, e não de oportunistas de plantão que isso já lá há de sobra. O Brasil tem menos de 10% dos turistas estrangeiros anuais, do que os Países como a França, bem, tem menos de 10 % de Hoteleiros de verdade que a França, mas o que leva a estes números, são principalmente o despreparo do empresário Brasileiro nomeadamente o Carioca como acabamos de ver. 
Nitidamente o Rio de Janeiro durante a Rio+20 explorou o TURISTA e não o Turismo, e ninguém é trouxa e está disposto a ser explorado novamente, logo procura outras paragens, onde tal como deve ser, se explore o TURISMO e não o Turista. Há uma Necessidade urgentíssima de reduzir carga tributária, há, mas isso não vai acontecer vem a conta gotas como paliativo e o que se dá de um lado se tira do outro, o que o BRASIL precisa, e todo o Brasil não só o Rio e nem só a Hotelaria é uma reforma Fiscal e tributária decente real e tangível, nada do que tem sido anunciado se sustenta.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Administração ou....

Administrar é administrar e ou você é competente sabe o que está fazendo e faz, ou você é um eterno amador e dá nisto: Vou colar aqui uma reportagem da revista isto é dinheiro nr.658 de Maio de 2010, mas vou fazer isso principalmente para comentá-la como eu gosto nas entrelinhas e em VERMELHO.

Decolagem abortada

Depois de um ano operando com voos fretados para empresas e times de futebol, a BRA é forçada a aterrissar. Será o fim da companhia?

Por Rosenildo Gomes Ferreira
A trajetória da BRA Transportes Aéreos tem sido marcada por altos e baixos desde a sua fundação, em 1999. De pequena companhia aérea destinada a fazer voos charter para a operadora de turismo PNX Travel, ela atingiu seu apogeu, em 2006, quando, já como uma empresa de voos regulares, faturou R$ 340 milhões cobrindo 30 destinos em todo o Brasil. Seria de supor que se lhes foi permitido crescer, deveriam ter-se alicerçado para isso mas pelo que vemos a seguir foi mais um castelo de areia em fundação de espécie nenhuma.
Sua queda, entretanto, veio com força total, em 2007, junto com dívidas que atingiam R$ 230 milhões. Com isso, suspendeu as operações, devolveu as 11 aeronaves e deixou 70 mil passageiros na mão. (E quem vai cuidar para que estas pessoas de boa fé ejam ressarcidas?) Mesmo com um passivo desse porte nas costas, a empresa tentou voltar, em abril de 2009, ao retomar os voos charter depois de um longo processo de renegociação com os credores. Até aqui todos nós caímos e isso é fácil o difícil é reerguer-se e pelos vistos eles iam conseguir, não fossem as abençoadas desculpas o Hino dos Incompetentes.
Mas, em janeiro, fez um pouso que parece ser definitivo, pois devolveu para a Gol a única aeronave de sua frota, um Boeing 737-300. Começam os atestados de INCOMPETÊNCIA EXPLICITA que deu errado nessa nova tentativa de decolagem? “Nosso crescimento está sendo prejudicado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que nos impede de vender pacotes com mais de três meses de antecedência”, queixa-se Walter Folegatti, diretor de operações da BRA e irmão do fundador, Humberto Folegatti. (Nunca vão ver nenhum fracassado ou mesmo medíocre assumir seus erros até porque para eles rastejar é comum e não há nenhum mal nisso desde que se encontre um culpado, havendo culpado está tudo certo)
Trata-se, segundo o empresário, de um período muito curto em um setor cujo planejamento tem de ser feito pelo menos no médio prazo. Juliano de Alcântara Norman, superintendente da Anac, rebate. Ele diz que a medida se deve ao fato de a BRA não ter apresentado um plano para ressarcir três mil passageiros que compraram bilhetes em 2007, mas que até hoje não fizeram a viagem nem receberam o dinheiro de volta. “Não podemos agir como se nada tivesse acontecido”, justifica Norman.(Eu sou um fervoroso "malhador" de todas estas agências oficiais, elas são cabides de empregos podres caros e inoperantes, mas desta vez VAMOS SER JUTOS, ACHO QUE A VERDADE SEMPRE PRIMEIRO - A ANAC na pessoa do Senhor Norman está muitíssimo certa, já que os ADMINISTRADORZECOS da CIA não tiveram a dignidade de ressarcir a apropriação indébita que fizeram, como eles serim dignos de qualquer tipo de crédito? Não podemos ter no meio do turismo Nacional, pessoas sem o menor respeito e nem dignide pelos usuários dos meios turístico, a pessoa compra a passagem e na ora de embarque viu que tem na mão um rolo de papel higiênico sujo... Mais ainda onde estão os advogados dos lesados que não bloquearam os bens das empresas e dos sócios e administradores da empresa que lesou Milhares de pessoa? Pelo menos o Sr. Humberto, em nome da ANAC protegeu futuras fraudes que muito provavelmente viriam.)
A BRA já viveu a situação dos sonhos de qualquer companhia. Em 2007, antes do colapso, a empresa recebeu uma injeção de US$ 120 milhões de um grupo de fundos, capitaneado pelo Gávea Investimentos, de Armínio Fraga. A lentidão em profissionalizar o comando da BRA e as constantes brigas entre os investidores e Humberto Folegatti, que à época presidia a companhia e hoje se afastou do negócio, fizeram com que a empresa ficasse sem fontes de financiamento.( Bem quem sabe agora com o Mr. INCOMPETÊNCIA fora da rota as coisas não possam se compôr)
A saída foi recorrer à recuperação judicial. Mesmo trocando farpas com a Anac, Walter Folegatti aposta em um plano para convencer o órgão regulador de que pode voar. Para o empresário, a BRA ainda possui muitos pontos positivos. Desde que retomou as operações, a companhia apostou em contratos com empresas, agências de turismo e times de futebol.(Importa muito pouco no que a Companhia apostou, é muito mais importante saber quem vai gerir isso os Folegatti podem até ter parte mas sem voz ativa foi mais que comprovada a sua INCOMPETÊNCIA EM TAL GESTÃO)
Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Corinthians foram algumas das equipes que voaram nas asas da BRA. Com isso, ela conseguiu fechar o ano com uma tímida receita de R$ 4 milhões – quase nada para quem pretendia dominar a aviação comercial brasileira. Para arcar com as dívidas trabalhistas, a BRA também tem se virado do jeito que pode.(Coitadinhos.... ISSO BRADA AOS CÉUS....SIM COLOQUE-SE A COMPANHIA A FUNCIONAR MAS PELA MÃO DE PROFISIONAIS, DIGNOS CAPAZES E COMPROMETIDOS).

Recentemente, Walter Folegatti levantou US$ 4,5 milhões com a venda da opção de compra de 20 aeronaves da Embraer. Os recursos foram usados para quitar as dívidas trabalhistas e compor o capital de giro. “A BRA voltou a investir no que sabe fazer melhor: fretamentos e os voos charter”, explica Walter Folegatti. Apenas isso, porém, não deve ser o bastante.
É que, além das restrições da Anac, o mercado mudou radicalmente nos últimos dois anos. A CVC, por exemplo, ampliou seus domínios ao assumir o controle da Webjet. “O setor aéreo é muito dinâmico.( O Setor aéreo é ótimo ou você é bom e está atualizado e se profissionalizando ou a concorrência te expurga, não há lugar para patos nem para curiosos, aqui, brincar de faz de conta é morrer.) Quem sai da fila perde o lugar”, argumenta o consultor Paulo Sampaio, especialista em aviação. “A única companhia que conseguiu voltar depois de um pouso forçado foi a Passaredo”, completa.
A marca BRA também não ajuda. Depois de deixar milhares de pessoas com as mãos abanando, ficou muito manchada no mercado. “A imagem, de fato, foi arranhada”, diz Augusto Nascimento, sócio da consultoria de marketing BBN Brasil. O controlador da BRA, como era de se esperar, discorda. Segundo ele, a empresa é viável e ainda possui uma imagem positiva no mercado. (Só se for no mercado da vigarisse, será que esses senhores não perceberam ainda duas coisas DEVEM PARA PESSOAS DE BEM, E SIM TEEM CULPA e este é o caminho mais curto para se levantarem, é assumindo a verdade VOSSA CULPA. em vez de ficar procurando culpados vão para a frente do espelho. Será que são capazes>)
Para retomar as operações, ele pretende convencer os credores, basicamente bancos, a transformar a dívida em participação acionária. “Eles aceitaram reduzir o passivo em 70% e essa pode ser uma saída interessante”, diz Walter Folegatti. Com a dívida zerada, ele pretende abrir caminho para captar novos recursos no mercado. Outra tarefa que não parece ser muito fácil. A última investida da BRA nessa seara terminou mal para os investidores. Procurado pela reportagem de DINHEIRO, Fraga não quis fazer nenhum comentário sobre a ainda sócia BRA. (Normalmente, aquele que é realmente grande não fala de morto, e nem arranja desculpas esfarrapadas para suas atitudes).

terça-feira, 24 de abril de 2012

DIA INTERNACIONAL DO AGENTE DE VIAGEM.


Como hoteleiro não só aprovo como acho positivo, além de ser uma profissão gratificante, pois por força dela vc deve conhecer o que está vendendo e isso por si só proporciona viagens muito interessantes, conhecimentos de lugares e culturas, enfim toda uma gama de novidades que muitos de nós gostaríamos de ter acesso. Vocês meus Amigos e conhecidos Agentes de Viagem merecem sim, muito mais que um dia, mas o nosso carinho respeito e atenção, e lembrem-se quem vos fala não é um dono de hotel e sim um Hoteleiro.
Reparem os desavisados, o Agente de Viagens, nosso homenageado de hoje, é, grosso modo, o mais barato e eficiente de nossos colaboradores, ele conhece os lugares, vende, nos envia o Senhor Hospede, e só depois é comissionado por isso. Desde já a minha admiração e respeito pelo AGENTE DE VIAGEM, e o meu cumprimento para a minha estimada colaboradora a Srta. Paula Cambotta que me lembrou a data.

Aproveitando a oportunidade, temos na outra ponta o Operador, que pelo seu tamanho está mais expandido e monta seus “pacotes” que repassa ao agente para vender. 
Este Operador, tal como o agente recebe comissão, ou seja, é ainda um colaborador barato, ou devia ser.
Quem se lembra do tempo em que o operador de viagem recebia 15% de comissão e repassava dez ao agente? Belos tempos, porque isso hoje mudou e a rigor não há nenhum motivo para isso a não ser a escassez deles no mercado, o que deixa os que ficaram mais ambiciosos, tenho notícia de Operadoras cobrando até 28% de comissão, é claro que não concordo com isso a não ser, para em casos de Administradores hoteleiros como eu, e ensino e fomento a prática em meus cursos de Revenue Management que tiram dessa digamos “violência” as vantagens necessárias para que esses Senhores que usam práticas por mim condenáveis, contribuírem para o aumento da nossa diária média, nos modernismos atuais aumenta também da “RevPAR, índice principal para o investidor”.

Embora eu tenha aproveitado a publicação. Deixem-me colocar: SOU GRATO A TODOS OS AGENTES DE VIAGEM desde que suas práticas estejam dentro de parâmetros em que todos possam ganhar. Aos Bons Agentes, os meus mais sinceros PARABÉNS PELO VOSSO DIA. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ferramentas para o Revenue Management

Estou encontrando cada vez com mais frequência empresas e principalmente grupos que criaram o cargo de Revenue Manager, formado em hotelaria, criado dentro do sistema de Revenue Management eu sei que isso não existe. E para mim é indiferente quem está fazendo não me serve de modelo a não ser de Modelo que não pode e não deve ser seguio é com certeza um desperício de Capital, mesmo não sendo o meu isso é preocupante.
Vamos entender porquê?

Deixem-me aqui, antes de mais nada fazer algumas considerações:

·         Revenue Management   Não É PARA TODOS
·         Revenue Management   Éuma Cultura
·         Revenue Management  É uma filosofia de Gestão
·         Revenue Management  É estatística e matemática
·         Revenue Management  É uma prática diária e continua
·         Revenue Management  É muito analítico e pouco comercial
·         Revenue Management  É pragmatismo e assertividade
·         Revenue Management é por si só o inicio e o fim de toda a Política / Modelo de negócio Hoteleiro e como tudo tem um início, mas neste caso não tem fim.
O Revenue Management não depende do Gerente Comercial, nem do gerente de Marketing, nem do Administrativo não tentem reinventar a roda REVENUE MANAGEMENT é de Obrigação e ATRIBUIÇÃO do Gerente Geral, Diretor de Operações, ou Diretor Geral. - Quando Falamos de Administrção Hoteleira Profissional
Por força da atividade que desenvolvo procurei descobrir o porquê, o (Revenue Manager) é uma moda quando na verdade para nós hoteleiros formados na disciplina consideramos que nada mais são, e esta é a verdade, que gestores de canais on line. E muito necessários em todo um processo mas não são Gerentes de Receitas, já que isto não é da competência deles.
Acabei descobrindo de onde veio o nome, algumas marcas do mercado, bem conhecidas se intitulam “... Revenue management sistems” eis aqui o real busílis da questão: eu fui conhecer uma delas e disse ao representante:Vocês teem aqui uma grande ferramenta para RM, mas isto está muito longe de ser um sistema” Mas como elas se intitulam... RM sistems o operador seria o Revenue Manager.(Foi a explicação mais lógica que encontrei para o despropósito em que insistem) Não isso não existe ou pelo menos não dá resultado e provo a quem quiser.
As ferramentas consideradas RMsistemas, não gerenciam nada elas ajudam a compilar dados para flexibilizar uma tabela de diárias. E Revenue Management é Gerenciamento total de receitas e não um gerenciamento e diárias, a menos que estejamos falando de Hospedaria (Casa ou local abrigado que vende espaços para dormir.). Então vamos deixando as coisas claras e não esperem milagres, as ferramentas automatizadas do mercado são muito interessantes, mas só devem ser adquiridas depois que vc tem um sistema de Revenue Management devidamente implantado elas não são o sistema, muitas das vezes o Excell Avançado as substitui com vantagem.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Artigo sobre a Aplicação da Desoneração da Folha de Pagamento nos Meios de Hospedagem do tipo Condo-hotéis


A Aplicação da Desoneração da Folha de Pagamento nos Meios de Hospedagem do tipo Condo-hotéis
Diante da falta de adequados instrumentos de financiamento de longo prazo, em bancos públicos privados, surgiu no final dos anos 80, e solidificou-se na década seguinte, uma estruturação agrupando pequenos investidores brasileiros, principalmente empreendedores locais, e pessoas de alto poder aquisitivo, que concentraram seus recursos investindo em unidades habitacionais em um hotel, para uso pessoal ou para locação.
Presentemente o modelo de condo-hotel constitui uma grande porcentagem da oferta de meios de hospedagem no Brasil, dado a contínua falta de opções de financiamento de longo prazo, e dado a alavancagem da performance dos condo-hotéis e crescimento da rentabilidade.
Nesse ambiente, as empresas operadoras de hotéis, após superarem anos difíceis, têm influenciado os novos investidores para a exploração hoteleira dos novos empreendimentos.
Em sua formalização associativa, esses grupos de investidores tomaram a forma de condomínios, que respondem pela responsabilidade de prestação dos serviços hoteleiros instituídos e aprovados em suas convenções, e que passam a ser essenciais e comuns aos condôminos.
A destinação para a exploração hoteleira de tais empreendimentos abre a demanda para administradores capacitados e conhecedores do negócio, espaço que é ocupado pelas empresas operadoras de hotéis, que assim se somam aos investidores, respondendo pela expertise de viabilizar o sucesso do negócio.
Dado que a legislação nacional não confere capacidade jurídica aos condomínios, estes são representados pelas empresas operadoras de hotéis na exploração do negócio, que assim assumem a exploração do estabelecimento, tomando a forma de administradora do negócio, atribuindo aos investidores a condição de rentistas, e ao condomínio, o papel de fórum para reuniões de conhecimento sobre o funcionamento do empreendimento, o desempenho do negócio, e as discussões e deliberações sobre tomada de decisões de interesse comum.
Como de praxe, as administradoras de hotéis, na maioria dos empreendimentos, restringem-se ao seu papel, de modo que ao condomínio cabe o ônus de toda a estrutura de prestação dos serviços, notadamente aquele mais expressivo, o corpo de funcionários.
Na situação ora em questão, toda a carga tributária da condição de empregador é suportada pelo condomínio.
No momento em que a classe hoteleira recebe com saudável apetite a notícia da extensão das medidas de desoneração dos encargos incidentes sobre a folha de pagamento ao setor hoteleiro, os condo-hotéis, na maioria dos empreendimentos, podem estar à margem de tais benefícios.
Para estar no rol dos beneficiários dessa benesse fiscal, deverá constar do CNPJ das empresas do setor hoteleiro, a atividade da subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), ou seja, Hotel, Hotel com ou sem Serviço de Restaurante, e Hotel Fazenda.
Estas disposições estão na Medida Provisória nº 563, de 03 de abril de 2012, publicada no D.O.U. de 04 de abril de 2012, que em seu artigo 45, dá nova redação ao artigo 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, com período de vigência de 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2014.


O texto legal dispõe que as empresas do setor hoteleiro contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de dois por cento, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ou seja, da contribuição previdenciária sobre a folha de salários à alíquota de 20%.

O benefício tem caráter discricionário por não alcançar a coletividade das empresas do setor hoteleiro, posto que não abrange atividades similares, de outras classificações, como Apart-Hotel (Usado como Hotel), cujo enquadramento é na subclasse 5510-8/02 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0);

Conhecida a arbitrariedade, o momento é de mobilização para ampliar a abrangência dos benefícios a todas as empresas do setor hoteleiro, sob pena de provocar frenético volume de alterações cadastrais no CNPJ dos códigos e descrições da atividade econômica, como forma de buscar o enquadramento, desafiando-se assim a inteligência fiscal dos gestores tributários dessas empresas. 

Outra questão a ser esclarecida pela Receita Federal é se a condição da atividade em questão é ser a principal ou, possa ser a atividade secundária, flexibilidade de senso comum que reduziria o rol de empresas excluídas do benefício. Quem sabe o senso comum prevaleça. 

Nos condo-hotéis, para valer-se do benefício da desoneração, a situação se reveste de certa complexidade, pois exigirá modelagem contratual, transferindo do condomínio para a administradora o encargo de ser o empregador do corpo funcional, o que em nada distorce o arranjo contratual, ressalvando-se o risco trabalhista a ser assumido pela administradora, o que não se inviabiliza, posto que a administradora já tem sobre si ônus maior, pelos riscos da responsabilidade fiscal de exploração do negócio.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma Aula por um Amigo

Hospitalidade é muito mais do que um Bom Dia!

Mario Cezar Nogales
Consultor Hoteleiro
mario@snhotelaria.com.br
Já pensou em todas as vezes que você precisa comprar novos lençois para seu hotel e todas as vezes os mesmos fornecedores sem apresentam. De todas estas vezes que você comprou, os vendedores destes concorrentes, apesar de muito técnincos, pouco sabem sobre a hotelaria.

Cansei de ver, comprar e reclamar varias vezes, em alguns casos, que me venderam gato por lebre apenas para atender o anseio da controladoria de baixar os custos e tudo mais. Não há segredos na industria têxtil, os tecidos são o que são, ou eles são 100% algodão ou são mesclados

Na minha busca da Excelencia dentro da hotelaria, sempre me deparo com as economias burras e infelizes de certos administradores que buscam somente o resultado financeiro de curto prazo, quando na verdade a hotelaria é feita a longo prazo, e o longo prazo que digo aqui, é de que seu hotel deve permanecer ativo por pelo menos 100 anos. Não é um mero resultado positivo em um mes ou um ano que vai fazer a diferença, e sim o resultado de algumas decadas de operação.

A qualidade dos lençois que vão nas camas, assim como os colchões, os amenities, o café que você serve, deve ter tamanha qualidade que possa lembrar, eu disse: lembrar nosso maior competidor que é a propria casa do hospede.

Quem dirá então do tratamento dado pelas lavanderias, que em boa parte dos hoteis é terceirizada, quantas dores de cabeça nos trazem nossos fornecedores e parceiros que muitas vezes não compreendem o que é verdadeiramente a hotelaria.

Para aqueles leitores que ainda não entenderam:

Hotelaria é feita por pessoas que irão de encontro com as Expectativas que os hospedes tem de um hotel buscando sempre a mais perfeita HOSPITALIDADE.

Hospitalidade, como algo subjetivo de todos, não é algo que possa ser treinado, mas sim educado, pois a hospitalidade está dentro das pessoas, e cada detalhe faz a diferença, um lençol, um sabonete, uma ducha que não proporcione a qualidade que o hospede está acostumado e pronto, lá se foram decadas de arduo trabalho de vários profissionais e hoteleiros.

Por isto, antes de pensar em qualquer fornecedor que se lhe apresente, busque sempre aquele que entenda o que é hotelaria, com certeza você terá, não só uma ajuda para trazer a hospitalidade ao seu hospede, mas sim, um verdadeiro parceiro que pensa como você: O Hotel vive para o Hospede!

Voltando aos lençois, grande parte de nós hoteleiros, por não sermos do ramo têxtil, acabamos levando gato por lebre, porém e não obstante, apenas podemos ser enganados se não temos a devida informação, e como vivemos na era da informação, ela é que não falta!


Entenda um pouco sobre tecidos e lençóis

PERCAL 
O mais famoso tecido para lençóis. O percal é produzido com fio 100% algodão. É um fio nobre na qual chamamos de penteado, ou seja, não contém impurezas e não cria bolinhas.

Nesse tipo de tecido usa-se a contagem por fios, isso quer dizer quantos fios a trama possui por polegada quadrada. Não é apenas o numero de fios que gera um tecido de boa qualidade. Fatores como fibra longa do algodão e um bom acabamento na tinturaria interfere muito no produto final. Em alguns casos o numero elevado de fios deixa o tecido muito fechado e sem respiração, como também um numero baixo produz um tecido muito aberto. 

CAMBRAIA 
O tecido Cambraia também é produzido em 100% algodão, só que com um fio um pouco mais grosso que o do percal. A Cambraia tem uma característica de ficar cada vez mais confortável com o passar do tempo com as lavagens consecutivas. Nesse tecido não se usa a contagem por fios.

MALHA FIO PENTEADO 
A malha começou a ser usada em lençóis há pouco tempo. Esse costume veio da Europa, onde o conforto é levado muito a sério.

Os lençóis de malha são tão práticos e confortáveis que podemos afirmar ?
Lençol de malha é qualidade de vida?

Atenção, são vários fatores que fazem um lençol de malha ser bom, muito cuidado na hora da compra. Existem muitos produtos de baixíssima qualidade no mercado. Preste atenção aos seguintes detalhes:

  • Composição: 100% algodão fio penteado. - Para não fazer bolinha. 
  • Acabamento: Reativo ou Idantrem. - Para não desbotar. 
  • Amaciante: Para um toque especial. 
  • Compactação: Para um encolhimento mínimo e evitar deformidades. 
  • Peso da malha: Mínimo de 130gr por metro quadrado. 
  • Ultra-Fresh: Proteção antimicrobial ao tecido. 
CETIM 
Tecido produzido com fio 100% poliéster. Sua fama vem do alto brilho que proporciona. Tem como característica um toque gelado e escorregadio.
Muito apreciado por decoradores que procuram criar um ambiente luxuoso aos quartos.

Atenção. Existem três tipos de cetim. Sharmousse , Duchese e Vison, sendo o sharmousse macio e com ultra brilho ideal para roupas de cama.

MALHA CARDADA 
Tendência a fazer bolinha e toque áspero. Baixa qualidade.

TECIDO MISTO
Muito usado em lençóis estampados. A composição mais utilizada é 67% poliéster e 33% algodão.Tendência a fazer bolinha. 

Veja bem no que você deve prestar atenção antes de comprar seu novo lençol: 

NÚMERO DE FIOS 
Um bom lençol deve ser 100% algodão. Mas e o número de fios por polegadas? 
Qual a importância e o benefício na prática? 

A quantidade de fios tecidos por polegada define a maciez e a durabilidade do seu lençol. Para garantir o seu conforto, os melhores produtos tem no mínimo 200 fios por polegada. 

Um lençol com 200 a 220 fios por polegada é considerado muito bom e se tornou símbolo de elegância e bem viver. Com 230 a 300 fios por polegada temos um produto excelente, com toque extremamente macio e especial. 

Lençóis com 600 fios têm uma inigualável textura acetinada e nobre. Logicamente, quanto mais fios, maior o preço. 

Mas aí chega a hora de você avaliar o quanto pode pagar por este conforto. 

TAMANHO 
O tamanho do lençol está relacionado às medidas da cama. São eles: 
1,40m – Lençol tamanho Standard 
1,60m – Lençol tamanho Queen Size (também conhecido como “cama de viúva”) 
1,80m – Lençol tamanho King Size 
2,00m – Lençol tamanho Super King Size 

TECIDOS 
Lençóis especiais podem ser confeccionados de muitas maneiras, mas as principais e mais usuais resultam em tecidos como percal, acetinado, adamascado e jacquard. 

Percal: A trama do percal é plana, simples, extremamente durável e a base perfeita para lençóis com bordados ou com desenhos. No percal os desenhos ficam mais nítidos e claros. 

Acetinado: Na trama do acetinado os fios flutuam na superfície do tecido. Os acetinados são sempre confeccionados com o nobre algodão egípcio, tem uma textura muito macia, são encorpados e luxuosos.

Adamascados e Jacquard: A trama do Jacquard é feita em um tear especial. O tear de jacquard foi inventado no século XVI, permitindo que o desenho fosse incorporado ao tecido e não impresso. Hoje, máquinas especiais computadorizadas geram belas tramas e desenhos.


A Busca pela Qualidade
Logicamente que, como não sou um especialista em lençol, fui buscar quem mais entende sobre o assunto, e encontrei com uma Sr.a de nome que nos lembra a mitologia grega, a Sra. Acrisia.

Esta senhora, por acaso, é dona de uma confecção e justamente, uma confecção voltada para a hotelaria, assim como eu, ela também acha um horror levar gato por lebre porque não existe um PERCAL 60/40, o que existe é um tecido misto, que pode até ter uma certa qualidade, mas com certeza, além de não durar pelo menos 18 meses e de fazer bolinhas e não vai levar a qualidade que o hospede espera do seu hotel.

A marca da Acrisia é a TRISSET, e nós da SN Hotelaria, especialistas em hospedagem e qualidade para a hotelaria fomos convidados a fazer parte da família TRISSET e a partir dai, os lençóis TRISSET, com certeza farão parte dos hotéis que buscam a qualidade, muito mais que a falta de conforto.

Saiba mais sobre a TRISSET no www.trisset.com.br ou em nosso site www.snhotelaria.com.br