segunda-feira, 14 de maio de 2012

Administração ou....

Administrar é administrar e ou você é competente sabe o que está fazendo e faz, ou você é um eterno amador e dá nisto: Vou colar aqui uma reportagem da revista isto é dinheiro nr.658 de Maio de 2010, mas vou fazer isso principalmente para comentá-la como eu gosto nas entrelinhas e em VERMELHO.

Decolagem abortada

Depois de um ano operando com voos fretados para empresas e times de futebol, a BRA é forçada a aterrissar. Será o fim da companhia?

Por Rosenildo Gomes Ferreira
A trajetória da BRA Transportes Aéreos tem sido marcada por altos e baixos desde a sua fundação, em 1999. De pequena companhia aérea destinada a fazer voos charter para a operadora de turismo PNX Travel, ela atingiu seu apogeu, em 2006, quando, já como uma empresa de voos regulares, faturou R$ 340 milhões cobrindo 30 destinos em todo o Brasil. Seria de supor que se lhes foi permitido crescer, deveriam ter-se alicerçado para isso mas pelo que vemos a seguir foi mais um castelo de areia em fundação de espécie nenhuma.
Sua queda, entretanto, veio com força total, em 2007, junto com dívidas que atingiam R$ 230 milhões. Com isso, suspendeu as operações, devolveu as 11 aeronaves e deixou 70 mil passageiros na mão. (E quem vai cuidar para que estas pessoas de boa fé ejam ressarcidas?) Mesmo com um passivo desse porte nas costas, a empresa tentou voltar, em abril de 2009, ao retomar os voos charter depois de um longo processo de renegociação com os credores. Até aqui todos nós caímos e isso é fácil o difícil é reerguer-se e pelos vistos eles iam conseguir, não fossem as abençoadas desculpas o Hino dos Incompetentes.
Mas, em janeiro, fez um pouso que parece ser definitivo, pois devolveu para a Gol a única aeronave de sua frota, um Boeing 737-300. Começam os atestados de INCOMPETÊNCIA EXPLICITA que deu errado nessa nova tentativa de decolagem? “Nosso crescimento está sendo prejudicado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que nos impede de vender pacotes com mais de três meses de antecedência”, queixa-se Walter Folegatti, diretor de operações da BRA e irmão do fundador, Humberto Folegatti. (Nunca vão ver nenhum fracassado ou mesmo medíocre assumir seus erros até porque para eles rastejar é comum e não há nenhum mal nisso desde que se encontre um culpado, havendo culpado está tudo certo)
Trata-se, segundo o empresário, de um período muito curto em um setor cujo planejamento tem de ser feito pelo menos no médio prazo. Juliano de Alcântara Norman, superintendente da Anac, rebate. Ele diz que a medida se deve ao fato de a BRA não ter apresentado um plano para ressarcir três mil passageiros que compraram bilhetes em 2007, mas que até hoje não fizeram a viagem nem receberam o dinheiro de volta. “Não podemos agir como se nada tivesse acontecido”, justifica Norman.(Eu sou um fervoroso "malhador" de todas estas agências oficiais, elas são cabides de empregos podres caros e inoperantes, mas desta vez VAMOS SER JUTOS, ACHO QUE A VERDADE SEMPRE PRIMEIRO - A ANAC na pessoa do Senhor Norman está muitíssimo certa, já que os ADMINISTRADORZECOS da CIA não tiveram a dignidade de ressarcir a apropriação indébita que fizeram, como eles serim dignos de qualquer tipo de crédito? Não podemos ter no meio do turismo Nacional, pessoas sem o menor respeito e nem dignide pelos usuários dos meios turístico, a pessoa compra a passagem e na ora de embarque viu que tem na mão um rolo de papel higiênico sujo... Mais ainda onde estão os advogados dos lesados que não bloquearam os bens das empresas e dos sócios e administradores da empresa que lesou Milhares de pessoa? Pelo menos o Sr. Humberto, em nome da ANAC protegeu futuras fraudes que muito provavelmente viriam.)
A BRA já viveu a situação dos sonhos de qualquer companhia. Em 2007, antes do colapso, a empresa recebeu uma injeção de US$ 120 milhões de um grupo de fundos, capitaneado pelo Gávea Investimentos, de Armínio Fraga. A lentidão em profissionalizar o comando da BRA e as constantes brigas entre os investidores e Humberto Folegatti, que à época presidia a companhia e hoje se afastou do negócio, fizeram com que a empresa ficasse sem fontes de financiamento.( Bem quem sabe agora com o Mr. INCOMPETÊNCIA fora da rota as coisas não possam se compôr)
A saída foi recorrer à recuperação judicial. Mesmo trocando farpas com a Anac, Walter Folegatti aposta em um plano para convencer o órgão regulador de que pode voar. Para o empresário, a BRA ainda possui muitos pontos positivos. Desde que retomou as operações, a companhia apostou em contratos com empresas, agências de turismo e times de futebol.(Importa muito pouco no que a Companhia apostou, é muito mais importante saber quem vai gerir isso os Folegatti podem até ter parte mas sem voz ativa foi mais que comprovada a sua INCOMPETÊNCIA EM TAL GESTÃO)
Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Corinthians foram algumas das equipes que voaram nas asas da BRA. Com isso, ela conseguiu fechar o ano com uma tímida receita de R$ 4 milhões – quase nada para quem pretendia dominar a aviação comercial brasileira. Para arcar com as dívidas trabalhistas, a BRA também tem se virado do jeito que pode.(Coitadinhos.... ISSO BRADA AOS CÉUS....SIM COLOQUE-SE A COMPANHIA A FUNCIONAR MAS PELA MÃO DE PROFISIONAIS, DIGNOS CAPAZES E COMPROMETIDOS).

Recentemente, Walter Folegatti levantou US$ 4,5 milhões com a venda da opção de compra de 20 aeronaves da Embraer. Os recursos foram usados para quitar as dívidas trabalhistas e compor o capital de giro. “A BRA voltou a investir no que sabe fazer melhor: fretamentos e os voos charter”, explica Walter Folegatti. Apenas isso, porém, não deve ser o bastante.
É que, além das restrições da Anac, o mercado mudou radicalmente nos últimos dois anos. A CVC, por exemplo, ampliou seus domínios ao assumir o controle da Webjet. “O setor aéreo é muito dinâmico.( O Setor aéreo é ótimo ou você é bom e está atualizado e se profissionalizando ou a concorrência te expurga, não há lugar para patos nem para curiosos, aqui, brincar de faz de conta é morrer.) Quem sai da fila perde o lugar”, argumenta o consultor Paulo Sampaio, especialista em aviação. “A única companhia que conseguiu voltar depois de um pouso forçado foi a Passaredo”, completa.
A marca BRA também não ajuda. Depois de deixar milhares de pessoas com as mãos abanando, ficou muito manchada no mercado. “A imagem, de fato, foi arranhada”, diz Augusto Nascimento, sócio da consultoria de marketing BBN Brasil. O controlador da BRA, como era de se esperar, discorda. Segundo ele, a empresa é viável e ainda possui uma imagem positiva no mercado. (Só se for no mercado da vigarisse, será que esses senhores não perceberam ainda duas coisas DEVEM PARA PESSOAS DE BEM, E SIM TEEM CULPA e este é o caminho mais curto para se levantarem, é assumindo a verdade VOSSA CULPA. em vez de ficar procurando culpados vão para a frente do espelho. Será que são capazes>)
Para retomar as operações, ele pretende convencer os credores, basicamente bancos, a transformar a dívida em participação acionária. “Eles aceitaram reduzir o passivo em 70% e essa pode ser uma saída interessante”, diz Walter Folegatti. Com a dívida zerada, ele pretende abrir caminho para captar novos recursos no mercado. Outra tarefa que não parece ser muito fácil. A última investida da BRA nessa seara terminou mal para os investidores. Procurado pela reportagem de DINHEIRO, Fraga não quis fazer nenhum comentário sobre a ainda sócia BRA. (Normalmente, aquele que é realmente grande não fala de morto, e nem arranja desculpas esfarrapadas para suas atitudes).