terça-feira, 24 de abril de 2012

DIA INTERNACIONAL DO AGENTE DE VIAGEM.


Como hoteleiro não só aprovo como acho positivo, além de ser uma profissão gratificante, pois por força dela vc deve conhecer o que está vendendo e isso por si só proporciona viagens muito interessantes, conhecimentos de lugares e culturas, enfim toda uma gama de novidades que muitos de nós gostaríamos de ter acesso. Vocês meus Amigos e conhecidos Agentes de Viagem merecem sim, muito mais que um dia, mas o nosso carinho respeito e atenção, e lembrem-se quem vos fala não é um dono de hotel e sim um Hoteleiro.
Reparem os desavisados, o Agente de Viagens, nosso homenageado de hoje, é, grosso modo, o mais barato e eficiente de nossos colaboradores, ele conhece os lugares, vende, nos envia o Senhor Hospede, e só depois é comissionado por isso. Desde já a minha admiração e respeito pelo AGENTE DE VIAGEM, e o meu cumprimento para a minha estimada colaboradora a Srta. Paula Cambotta que me lembrou a data.

Aproveitando a oportunidade, temos na outra ponta o Operador, que pelo seu tamanho está mais expandido e monta seus “pacotes” que repassa ao agente para vender. 
Este Operador, tal como o agente recebe comissão, ou seja, é ainda um colaborador barato, ou devia ser.
Quem se lembra do tempo em que o operador de viagem recebia 15% de comissão e repassava dez ao agente? Belos tempos, porque isso hoje mudou e a rigor não há nenhum motivo para isso a não ser a escassez deles no mercado, o que deixa os que ficaram mais ambiciosos, tenho notícia de Operadoras cobrando até 28% de comissão, é claro que não concordo com isso a não ser, para em casos de Administradores hoteleiros como eu, e ensino e fomento a prática em meus cursos de Revenue Management que tiram dessa digamos “violência” as vantagens necessárias para que esses Senhores que usam práticas por mim condenáveis, contribuírem para o aumento da nossa diária média, nos modernismos atuais aumenta também da “RevPAR, índice principal para o investidor”.

Embora eu tenha aproveitado a publicação. Deixem-me colocar: SOU GRATO A TODOS OS AGENTES DE VIAGEM desde que suas práticas estejam dentro de parâmetros em que todos possam ganhar. Aos Bons Agentes, os meus mais sinceros PARABÉNS PELO VOSSO DIA. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ferramentas para o Revenue Management

Estou encontrando cada vez com mais frequência empresas e principalmente grupos que criaram o cargo de Revenue Manager, formado em hotelaria, criado dentro do sistema de Revenue Management eu sei que isso não existe. E para mim é indiferente quem está fazendo não me serve de modelo a não ser de Modelo que não pode e não deve ser seguio é com certeza um desperício de Capital, mesmo não sendo o meu isso é preocupante.
Vamos entender porquê?

Deixem-me aqui, antes de mais nada fazer algumas considerações:

·         Revenue Management   Não É PARA TODOS
·         Revenue Management   Éuma Cultura
·         Revenue Management  É uma filosofia de Gestão
·         Revenue Management  É estatística e matemática
·         Revenue Management  É uma prática diária e continua
·         Revenue Management  É muito analítico e pouco comercial
·         Revenue Management  É pragmatismo e assertividade
·         Revenue Management é por si só o inicio e o fim de toda a Política / Modelo de negócio Hoteleiro e como tudo tem um início, mas neste caso não tem fim.
O Revenue Management não depende do Gerente Comercial, nem do gerente de Marketing, nem do Administrativo não tentem reinventar a roda REVENUE MANAGEMENT é de Obrigação e ATRIBUIÇÃO do Gerente Geral, Diretor de Operações, ou Diretor Geral. - Quando Falamos de Administrção Hoteleira Profissional
Por força da atividade que desenvolvo procurei descobrir o porquê, o (Revenue Manager) é uma moda quando na verdade para nós hoteleiros formados na disciplina consideramos que nada mais são, e esta é a verdade, que gestores de canais on line. E muito necessários em todo um processo mas não são Gerentes de Receitas, já que isto não é da competência deles.
Acabei descobrindo de onde veio o nome, algumas marcas do mercado, bem conhecidas se intitulam “... Revenue management sistems” eis aqui o real busílis da questão: eu fui conhecer uma delas e disse ao representante:Vocês teem aqui uma grande ferramenta para RM, mas isto está muito longe de ser um sistema” Mas como elas se intitulam... RM sistems o operador seria o Revenue Manager.(Foi a explicação mais lógica que encontrei para o despropósito em que insistem) Não isso não existe ou pelo menos não dá resultado e provo a quem quiser.
As ferramentas consideradas RMsistemas, não gerenciam nada elas ajudam a compilar dados para flexibilizar uma tabela de diárias. E Revenue Management é Gerenciamento total de receitas e não um gerenciamento e diárias, a menos que estejamos falando de Hospedaria (Casa ou local abrigado que vende espaços para dormir.). Então vamos deixando as coisas claras e não esperem milagres, as ferramentas automatizadas do mercado são muito interessantes, mas só devem ser adquiridas depois que vc tem um sistema de Revenue Management devidamente implantado elas não são o sistema, muitas das vezes o Excell Avançado as substitui com vantagem.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Artigo sobre a Aplicação da Desoneração da Folha de Pagamento nos Meios de Hospedagem do tipo Condo-hotéis


A Aplicação da Desoneração da Folha de Pagamento nos Meios de Hospedagem do tipo Condo-hotéis
Diante da falta de adequados instrumentos de financiamento de longo prazo, em bancos públicos privados, surgiu no final dos anos 80, e solidificou-se na década seguinte, uma estruturação agrupando pequenos investidores brasileiros, principalmente empreendedores locais, e pessoas de alto poder aquisitivo, que concentraram seus recursos investindo em unidades habitacionais em um hotel, para uso pessoal ou para locação.
Presentemente o modelo de condo-hotel constitui uma grande porcentagem da oferta de meios de hospedagem no Brasil, dado a contínua falta de opções de financiamento de longo prazo, e dado a alavancagem da performance dos condo-hotéis e crescimento da rentabilidade.
Nesse ambiente, as empresas operadoras de hotéis, após superarem anos difíceis, têm influenciado os novos investidores para a exploração hoteleira dos novos empreendimentos.
Em sua formalização associativa, esses grupos de investidores tomaram a forma de condomínios, que respondem pela responsabilidade de prestação dos serviços hoteleiros instituídos e aprovados em suas convenções, e que passam a ser essenciais e comuns aos condôminos.
A destinação para a exploração hoteleira de tais empreendimentos abre a demanda para administradores capacitados e conhecedores do negócio, espaço que é ocupado pelas empresas operadoras de hotéis, que assim se somam aos investidores, respondendo pela expertise de viabilizar o sucesso do negócio.
Dado que a legislação nacional não confere capacidade jurídica aos condomínios, estes são representados pelas empresas operadoras de hotéis na exploração do negócio, que assim assumem a exploração do estabelecimento, tomando a forma de administradora do negócio, atribuindo aos investidores a condição de rentistas, e ao condomínio, o papel de fórum para reuniões de conhecimento sobre o funcionamento do empreendimento, o desempenho do negócio, e as discussões e deliberações sobre tomada de decisões de interesse comum.
Como de praxe, as administradoras de hotéis, na maioria dos empreendimentos, restringem-se ao seu papel, de modo que ao condomínio cabe o ônus de toda a estrutura de prestação dos serviços, notadamente aquele mais expressivo, o corpo de funcionários.
Na situação ora em questão, toda a carga tributária da condição de empregador é suportada pelo condomínio.
No momento em que a classe hoteleira recebe com saudável apetite a notícia da extensão das medidas de desoneração dos encargos incidentes sobre a folha de pagamento ao setor hoteleiro, os condo-hotéis, na maioria dos empreendimentos, podem estar à margem de tais benefícios.
Para estar no rol dos beneficiários dessa benesse fiscal, deverá constar do CNPJ das empresas do setor hoteleiro, a atividade da subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), ou seja, Hotel, Hotel com ou sem Serviço de Restaurante, e Hotel Fazenda.
Estas disposições estão na Medida Provisória nº 563, de 03 de abril de 2012, publicada no D.O.U. de 04 de abril de 2012, que em seu artigo 45, dá nova redação ao artigo 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, com período de vigência de 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2014.


O texto legal dispõe que as empresas do setor hoteleiro contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de dois por cento, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ou seja, da contribuição previdenciária sobre a folha de salários à alíquota de 20%.

O benefício tem caráter discricionário por não alcançar a coletividade das empresas do setor hoteleiro, posto que não abrange atividades similares, de outras classificações, como Apart-Hotel (Usado como Hotel), cujo enquadramento é na subclasse 5510-8/02 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0);

Conhecida a arbitrariedade, o momento é de mobilização para ampliar a abrangência dos benefícios a todas as empresas do setor hoteleiro, sob pena de provocar frenético volume de alterações cadastrais no CNPJ dos códigos e descrições da atividade econômica, como forma de buscar o enquadramento, desafiando-se assim a inteligência fiscal dos gestores tributários dessas empresas. 

Outra questão a ser esclarecida pela Receita Federal é se a condição da atividade em questão é ser a principal ou, possa ser a atividade secundária, flexibilidade de senso comum que reduziria o rol de empresas excluídas do benefício. Quem sabe o senso comum prevaleça. 

Nos condo-hotéis, para valer-se do benefício da desoneração, a situação se reveste de certa complexidade, pois exigirá modelagem contratual, transferindo do condomínio para a administradora o encargo de ser o empregador do corpo funcional, o que em nada distorce o arranjo contratual, ressalvando-se o risco trabalhista a ser assumido pela administradora, o que não se inviabiliza, posto que a administradora já tem sobre si ônus maior, pelos riscos da responsabilidade fiscal de exploração do negócio.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma Aula por um Amigo

Hospitalidade é muito mais do que um Bom Dia!

Mario Cezar Nogales
Consultor Hoteleiro
mario@snhotelaria.com.br
Já pensou em todas as vezes que você precisa comprar novos lençois para seu hotel e todas as vezes os mesmos fornecedores sem apresentam. De todas estas vezes que você comprou, os vendedores destes concorrentes, apesar de muito técnincos, pouco sabem sobre a hotelaria.

Cansei de ver, comprar e reclamar varias vezes, em alguns casos, que me venderam gato por lebre apenas para atender o anseio da controladoria de baixar os custos e tudo mais. Não há segredos na industria têxtil, os tecidos são o que são, ou eles são 100% algodão ou são mesclados

Na minha busca da Excelencia dentro da hotelaria, sempre me deparo com as economias burras e infelizes de certos administradores que buscam somente o resultado financeiro de curto prazo, quando na verdade a hotelaria é feita a longo prazo, e o longo prazo que digo aqui, é de que seu hotel deve permanecer ativo por pelo menos 100 anos. Não é um mero resultado positivo em um mes ou um ano que vai fazer a diferença, e sim o resultado de algumas decadas de operação.

A qualidade dos lençois que vão nas camas, assim como os colchões, os amenities, o café que você serve, deve ter tamanha qualidade que possa lembrar, eu disse: lembrar nosso maior competidor que é a propria casa do hospede.

Quem dirá então do tratamento dado pelas lavanderias, que em boa parte dos hoteis é terceirizada, quantas dores de cabeça nos trazem nossos fornecedores e parceiros que muitas vezes não compreendem o que é verdadeiramente a hotelaria.

Para aqueles leitores que ainda não entenderam:

Hotelaria é feita por pessoas que irão de encontro com as Expectativas que os hospedes tem de um hotel buscando sempre a mais perfeita HOSPITALIDADE.

Hospitalidade, como algo subjetivo de todos, não é algo que possa ser treinado, mas sim educado, pois a hospitalidade está dentro das pessoas, e cada detalhe faz a diferença, um lençol, um sabonete, uma ducha que não proporcione a qualidade que o hospede está acostumado e pronto, lá se foram decadas de arduo trabalho de vários profissionais e hoteleiros.

Por isto, antes de pensar em qualquer fornecedor que se lhe apresente, busque sempre aquele que entenda o que é hotelaria, com certeza você terá, não só uma ajuda para trazer a hospitalidade ao seu hospede, mas sim, um verdadeiro parceiro que pensa como você: O Hotel vive para o Hospede!

Voltando aos lençois, grande parte de nós hoteleiros, por não sermos do ramo têxtil, acabamos levando gato por lebre, porém e não obstante, apenas podemos ser enganados se não temos a devida informação, e como vivemos na era da informação, ela é que não falta!


Entenda um pouco sobre tecidos e lençóis

PERCAL 
O mais famoso tecido para lençóis. O percal é produzido com fio 100% algodão. É um fio nobre na qual chamamos de penteado, ou seja, não contém impurezas e não cria bolinhas.

Nesse tipo de tecido usa-se a contagem por fios, isso quer dizer quantos fios a trama possui por polegada quadrada. Não é apenas o numero de fios que gera um tecido de boa qualidade. Fatores como fibra longa do algodão e um bom acabamento na tinturaria interfere muito no produto final. Em alguns casos o numero elevado de fios deixa o tecido muito fechado e sem respiração, como também um numero baixo produz um tecido muito aberto. 

CAMBRAIA 
O tecido Cambraia também é produzido em 100% algodão, só que com um fio um pouco mais grosso que o do percal. A Cambraia tem uma característica de ficar cada vez mais confortável com o passar do tempo com as lavagens consecutivas. Nesse tecido não se usa a contagem por fios.

MALHA FIO PENTEADO 
A malha começou a ser usada em lençóis há pouco tempo. Esse costume veio da Europa, onde o conforto é levado muito a sério.

Os lençóis de malha são tão práticos e confortáveis que podemos afirmar ?
Lençol de malha é qualidade de vida?

Atenção, são vários fatores que fazem um lençol de malha ser bom, muito cuidado na hora da compra. Existem muitos produtos de baixíssima qualidade no mercado. Preste atenção aos seguintes detalhes:

  • Composição: 100% algodão fio penteado. - Para não fazer bolinha. 
  • Acabamento: Reativo ou Idantrem. - Para não desbotar. 
  • Amaciante: Para um toque especial. 
  • Compactação: Para um encolhimento mínimo e evitar deformidades. 
  • Peso da malha: Mínimo de 130gr por metro quadrado. 
  • Ultra-Fresh: Proteção antimicrobial ao tecido. 
CETIM 
Tecido produzido com fio 100% poliéster. Sua fama vem do alto brilho que proporciona. Tem como característica um toque gelado e escorregadio.
Muito apreciado por decoradores que procuram criar um ambiente luxuoso aos quartos.

Atenção. Existem três tipos de cetim. Sharmousse , Duchese e Vison, sendo o sharmousse macio e com ultra brilho ideal para roupas de cama.

MALHA CARDADA 
Tendência a fazer bolinha e toque áspero. Baixa qualidade.

TECIDO MISTO
Muito usado em lençóis estampados. A composição mais utilizada é 67% poliéster e 33% algodão.Tendência a fazer bolinha. 

Veja bem no que você deve prestar atenção antes de comprar seu novo lençol: 

NÚMERO DE FIOS 
Um bom lençol deve ser 100% algodão. Mas e o número de fios por polegadas? 
Qual a importância e o benefício na prática? 

A quantidade de fios tecidos por polegada define a maciez e a durabilidade do seu lençol. Para garantir o seu conforto, os melhores produtos tem no mínimo 200 fios por polegada. 

Um lençol com 200 a 220 fios por polegada é considerado muito bom e se tornou símbolo de elegância e bem viver. Com 230 a 300 fios por polegada temos um produto excelente, com toque extremamente macio e especial. 

Lençóis com 600 fios têm uma inigualável textura acetinada e nobre. Logicamente, quanto mais fios, maior o preço. 

Mas aí chega a hora de você avaliar o quanto pode pagar por este conforto. 

TAMANHO 
O tamanho do lençol está relacionado às medidas da cama. São eles: 
1,40m – Lençol tamanho Standard 
1,60m – Lençol tamanho Queen Size (também conhecido como “cama de viúva”) 
1,80m – Lençol tamanho King Size 
2,00m – Lençol tamanho Super King Size 

TECIDOS 
Lençóis especiais podem ser confeccionados de muitas maneiras, mas as principais e mais usuais resultam em tecidos como percal, acetinado, adamascado e jacquard. 

Percal: A trama do percal é plana, simples, extremamente durável e a base perfeita para lençóis com bordados ou com desenhos. No percal os desenhos ficam mais nítidos e claros. 

Acetinado: Na trama do acetinado os fios flutuam na superfície do tecido. Os acetinados são sempre confeccionados com o nobre algodão egípcio, tem uma textura muito macia, são encorpados e luxuosos.

Adamascados e Jacquard: A trama do Jacquard é feita em um tear especial. O tear de jacquard foi inventado no século XVI, permitindo que o desenho fosse incorporado ao tecido e não impresso. Hoje, máquinas especiais computadorizadas geram belas tramas e desenhos.


A Busca pela Qualidade
Logicamente que, como não sou um especialista em lençol, fui buscar quem mais entende sobre o assunto, e encontrei com uma Sr.a de nome que nos lembra a mitologia grega, a Sra. Acrisia.

Esta senhora, por acaso, é dona de uma confecção e justamente, uma confecção voltada para a hotelaria, assim como eu, ela também acha um horror levar gato por lebre porque não existe um PERCAL 60/40, o que existe é um tecido misto, que pode até ter uma certa qualidade, mas com certeza, além de não durar pelo menos 18 meses e de fazer bolinhas e não vai levar a qualidade que o hospede espera do seu hotel.

A marca da Acrisia é a TRISSET, e nós da SN Hotelaria, especialistas em hospedagem e qualidade para a hotelaria fomos convidados a fazer parte da família TRISSET e a partir dai, os lençóis TRISSET, com certeza farão parte dos hotéis que buscam a qualidade, muito mais que a falta de conforto.

Saiba mais sobre a TRISSET no www.trisset.com.br ou em nosso site www.snhotelaria.com.br

domingo, 1 de abril de 2012

O Fantástico que é Viável


Meu Hotel trabalha com 90% de ocupação.
Aqui está algo que todos gostariam de poder dizer. Acreditem é mais simples do que pode parecer, é muito perigoso, mas como todas as coisas na vida o Simples nem sempre é fácil e este é só mais um dos casos.
Se você está inaugurando hoje, se fez uma divulgação adequada e aproveita a oportunidade da novidade, então é mais simples ainda. Porém também é possível e não é nenhum “bicho de sete cabeças” fazer-se esse tipo de proeza, na maioria dos hotéis do Mundo com algumas características. Meu Hotel encerra o ano com 90% de Ocupação, se vc é um desses parabéns, se não é acredite, isso é possível fazer na maioria dos casos e circunstâncias.
O que você precisa saber: Acima de tudo “O SENHOR HOSPEDE É A RAZÃO DE SERMOS
1º O Ser Humano é Importante gosta que isso seja uma realidade em qualquer lugar principalmente fora de sua casa.
2º O Som mais agradável ao nosso ouvido é o nosso nome, o nome Próprio o primeiro.
3º Temos nome e é bom que isso seja entendido por todos, não somos um Número. Somos GENTE. Então é exatamente isso que o Senhor Hospede é.
4º Temos esposa, filhos, pais, amantes (isso não é problema do funcionário, mas é bom que isso se saiba quando lidamos com GENTE).
5º Temos os nossos gostos particulares, as nossas preferências. (isto consta do perfil do hóspede).
6º Às vezes precisamos de alguém que nos ouça, que escute os nossos problemas ou situações por que passamos, mesmo quando nada temos s ver com elas.
7º Temos nossos animais de estimação, e às vezes sentimos saudades deles.
8º Temos nossas preferências, gostamos de tomar algo antes de dormir, o comer. Ou apenas que alguém se lembre de que amanhã preciso acordar para trabalhar me ligue e diga (Boa Noite o senhor gostaria de ser despertado amanhã o mesmo horário de sempre?).
9º Há pessoas que gostam de ler jornais específicos antes de começar o dia independentemente da enorme variedade de canais de notícias de que dispomos sempre.
10º E todos, mas todos mesmo gostam de se sentir “O MAIS IMPORTANTE”.
Etc. Etc. Etc. – Alguém vai me perguntar: O que eu tenho a ver com tudo isso? E eu terei que responder TUDO. Ou mude de profissão.
Esta Lista acima tem 10 itens, acredite eu posso fazê-la com 1000 (mil) e deve haver gestores capazes de fazê-la maior que isso.
Mas se você souber como fazer o que listo acima, como, com quem e quando, acredite está no caminho para ter um hotel “fora de série” por que 90% de ocupação anual é extraordinário, e a maioria dos que me lê vai achar que é impossível. Coitados.
Quem já ouviu a expressão: “quanto mais alto se sobe maior é o tombo.” Não sei se alguém tem ideia do que é Gerenciar um hotel com 90% de ocupação, está-se em cima de uma bomba relógio pronta para explodir, despencar e o custo para se consertar esse tipo de estouro é na maioria das vezes insustentável.
Então quando se administra um hotel com estas características há muitos cuidados que se fazem necessários e constantes, há treinamentos que precisam estar sendo ministrados constantemente, e faz-se necessário que o Gestor auxiliado por sua equipe esteja sempre inovando, sem esquecer que esta inovação vem do Senhor hospede e é fundamental, o atraso em tomar uma decisão pode ser fatal. E acreditem é o tipo de Hotel onde é possível fazer QUASE TUDO, menos “jogar-se nas cordas” e dizer, eu sou o melhor. Dois meses depois desta afirmação e a respectiva ação a que este pensamento leva, pode me tirar do mercado, ou pelo menos está iniciado o processo para eu passar a ter um empreendimento deficitário.
Eu sei como levar um hotel para este patamar, assim como posso dizer se isso é ou não possível. Mas o mais importante, sabemos como fazer para não sair dele. Infelizmente não sou o único no mundo que sabe, mas Sei.
Se você que me lê, tem um empreendimento com estas características, parabéns, mas acredite, uma consultoria plena e profissional vai lhe trazer segurança. Se não tem, atingir estes patamares é trabalhoso, mas gratificante e o verdadeiro Revenue Management leva você a eles, já que é uma Filosofia de gestão que requer o perfeito entrosamento de toda a equipe, e treinamentos e atenção constantes a cada detalhe, principalmente ao perfil do Senhor seu Hospede.